Na edição anterior, informamos, via relato do sargento Rodrigo Arruda, da Assessoria de Comunicação da 21ª Companhia/PM de PN, caso de estelionato por telefone. Nesta semana, Arruda se refere a tentativa de golpe através de aplicativo multiplataforma de mensagens instantâneas e chamadas de voz para smartphones.
Segundo ele, o estelionatário se passou por filho da vítima, encaminhou-lhe em 21/9/22 mensagem oriunda de número telefônico aleatório, sob a justificativa de que deixou o seu telefone na assistência técnica. Em 14/10/22, o suposto filho fez outro contato e solicitou certa quantia para efetuar um pagamento.
Já no dia seguinte, o estelionatário encaminhou quatro boletos para a vítima, todos com vencimento em dias diversos e destinados a pessoas desconhecidas, reafirmando a necessidade de pagamento. Ao final, a vítima contabilizou depósitos de R$ 6,3 mil.
Informa o texto da PM: "A situação apenas não se agravou pela intervenção de um familiar da vítima que, percebendo a inexistência de foto ou identificação do contato, alertou-a da possibilidade de golpe. Só depois disso, a mulher telefonou para seu filho, o qual negou os telefonemas e pedidos de dinheiro, orientando-a a registrar boletim de ocorrência."
É importante lembrar que conhecer a estrutura do crime pode auxiliar na identificação de situações suspeitas e, principalmente, impedir novos golpes. a PM reitera a necessidade de se evitar o fornecimento de dados pessoais ou bancários através de aplicativos de mensagens ou redes sociais.
Conclui o informe: "Nunca se deve acessar links ou efetuar transferências a pessoas desconhecidas. Sempre é preciso certificar-se ou pelos menos tentar descobrir se o interlocutor é realmente pessoa conhecida e, percebendo que se trata de golpe, deve-se bloquear imediatamente o contato."