Pesquisadoras da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais/Epamig promoverão, ao longo do ano, oficinas e atendimento técnico dentro do projeto "Farmácias Vivas e Unidades Básicas de Saúde do Estado". O objetivo é repassar tecnologias e conhecimentos sobre cultivo, processamento e identificação de plantas medicinais de uso fitoterápico em pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).
Em fevereiro, em parceria com professores e estudantes da Universidade Federal de Viçosa/UFV, pesquisadores da Epamig promovem, em Diogo de Vasconcelos, oficina sobre processamento pós-colheita (secagem e armazenamento) de plantas medicinais voltadas para produtores familiares.
“A Prefeitura já cedeu espaço para implementação da unidade de secagem. Vamos atuar de forma que os onze agricultores envolvidos – inclusive no plantio – possam ver na prática como todo o processo é feito”, prevê – via nota da Epamig – Maíra Christina Fonseca, coordenadora de Transferência e Difusão de Tecnologia da Epamig Sudeste e uma das responsáveis pelo projeto.
Parte das pesquisas e a produção de mudas de espécies medicinais têm sido realizadas nos Campos Experimentais Santa Rita/Prudente de Morais e Vale do Piranga/Oratórios. As espécies em foco fazem parte da Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse do Sistema Único de Saúde (Renisus), criada com o intuito de estimular a pesquisa e promover o uso seguro de material vegetal.
O Ministério da Saúde/MS instituiu as Farmácias Vivas no SUS em abril de 2010. O objetivo é garantir aos usuários fornecimento de plantas medicinais e de fitoterápicos como opção terapêutica. Desde então, uma equipe da Epamig desenvolve projetos de pesquisas visando disponibilizar informações sobre cultivo, colheita, pós-colheita e bioatividades atribuídas aos princípios ativos de interesse.