Ademar Figueiredo, da coluna Arte & Cultura, ouviu Camila Contarini sobre suas expectativas para o ano de 2023. A seguir o seu depoimento.
“Tenho muitos planos para 2023 e, para que compreendam esses planos, vou fazer um breve resumo de como a música entrou em minha vida e mudou todas as minhas expectativas. Em novembro de 2019, decidi procurar a escola de música do Joe Rogério. Eu guardava comigo um cartão de visita que ele me entregou em 2014. Assim o fiz. Fiquei encantada com a escola e com todos de lá. Iniciei minhas aulas de canto com o Joe.
Naquele ano, fui ao recital da escola, experimentei a música um pouco mais de perto e não tive dúvida de que era o que eu queria para mim. Em 2020, além das aulas de canto, também me aventurei nas teclas do teclado até que veio a pandemia. Daí as aulas eram on-line, não podíamos mais ir à escola. Detalhe: eu fazia as aulas cantando no banheiro… kkkk! Que som lindo! Mesmo com todas as restrições, conseguimos seguir em frente e eu participei do meu primeiro recital: ‘Recital Live’ em 28/12/2020. Foi meu primeiro passo com a ajuda e o apoio dos meus amigos músicos, meu esposo e minha família.
Em 23/10/2021, cantei com Joe Rogério e Edinho Souza na inauguração do Quintal Beer, em Ponte Nova. Foi meu primeiro palco! Sou muito grata por esse dia inesquecível.
Em 14/12/2021, fui convidada pelo Edinho a participar do seu Recital de Fim de Ano no Bud Bar Carrancas, e lá aconteceu um presente de Deus. Eu diria um chamado.
Conheci o Natal de Minas e ele me convidou, além de outros músicos, para cantarmos na Adoração da Igreja Santíssima Trindade, no bairro Triângulo. Iniciamos em dezembro de 2021, nascia um Ministério. E, no dia 5/12/2022, foi consagrado pela igreja o Ministério de Música Chama Viva, da Paróquia Santíssima Trindade, do qual faço parte.
Em 2022, participei dos seguintes recitais: 23/6 – Sarau Musique, realizado no Rarô Bar; 23/11 – 8o Recital Musique, no Salão do EC Palmeirense; e em 20/12 – Concerto de Baterias da Escola de Baterias Edinho Souza, no Quintal Beer.
O que quero para 2023 é continuar cantando. Seja por missão, seja por amor à música, seja por trabalho. Tenho planos e projetos de cantar em casamentos, de fazer música em barzinhos e continuar os recitais que amo fazer. Para isso não abro mão do ‘aprender’. Estou estudando, buscando e aprendendo todos os dias. Música é abraço, é educação, é abrigo, é superação, é identidade, é adversidade, é conexão com Deus. Música é vida!
Fiz questão de citar os locais onde pisei com os músicos, pois a parceria faz toda a diferença quando se trata de arte e cultura.
O que sei é que arte e cultura não se fazem sozinhos. Música não se faz sozinho, e esse é o maior legado. Somos ‘nada’ sozinhos. Somos tudo quando nos damos as mãos e quando estamos unidos em um propósito. E música é propósito. É disciplina. Música é o que me move hoje e me faz sonhar um novo ano de dias melhores, de expectativas melhores. Quero poder conseguir tocar as pessoas com minha voz. Quero mudar o dia de alguém. Se eu o fizer, já me valeu a pena poder cantar.
Gratidão ao Ademar Figueiredo e à FOLHA DE PONTE NOVA pelo espaço, carinho e tão importante oportunidade!”