Bransildes Terra – Médico especialista em Urologia – CRMMG 51139 – RQE 33058
Membro titular da Sociedade Brasileira de Urologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Minimamente Invasiva e Robótica e professor de Medicina na Dinâmica
Consultório – Mila Center – Av. Dr. Otávio Soares, 108 – Sala 801
Palmeiras/Ponte Nova, fone (31) 3817-2750
Atende também no Hospital de Nossa Senhora das Dores

Os principais micro-organismos causadores de infecção urinára estão presentes naturalmente no intestino. Homens, mulheres e crianças estão sujeitos à infecção, mas ela é mais prevalente em mulheres, porque suas características anatômicas as tornam mais vulneráveis.
A uretra (canal da urina) da mulher, além de muito mais curta do que a do homem, está mais próxima do ânus, o que favorece a passagem de micro-organismos para a região. O risco de contrair uma infecção é maior após uma relação sexual, provavelmente porque a uretra sofre microtraumas – normais durante o sexo – e torna-se vulnerável à instalação de bactérias.
É mais comum também na menopausa, quando diminuem as taxas de estrógeno, hormônio que protege o trato urinário.
Nos homens, depois dos 50 anos, o crescimento da próstata e consequente retenção de urina na bexiga podem causar o problema. Os principais sinais e sintomas de infecção urinária são: ardor ao urinar; necessidade urgente de urinar com frequência; dores na parte inferior do abdômen (baixo ventre); sangue na urina; e – nos casos mais graves – possibilidade de ocorrência de febre e dores lombares.
O diagnóstico é feito através de história clínica, exame físico e exames laboratoriais. O tratamento requer o uso de antibióticos, que serão escolhidos empiricamente ou de acordo com o tipo de bactéria encontrada no exame laboratorial de urina.
Especialmente nas mulheres, as recidivas podem ser frequentes e mais graves, mas, se o tratamento for seguido à risca, a probabilidade de cura é grande. Lembre-se de tomar os medicamentos respeitando o tempo recomendado pelo médico, mesmo que os sintomas tenham desaparecido já nas primeiras doses.
Ainda assim, algumas mulheres podem ter infecção urinária com muita frequência. Se você tiver 3 ou mais episódios em um período de 12 meses, consulte um urologista e relate essa recorrência, pois nesses casos pode ser necessário um tratamento mais prolongado.