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Expectativa para a premiação do Festival de Teatro

 Com total apoio municipal e dos grupos Na Salla e Viver com Arte, o IX Festival de Teatro de Ponte Nova/Festpon será encerrado na manhã desta terça-feira (15/11), concluindo extensa programação iniciada em 11/11. Boa parte dos eventos teve palco no  CEU das Artes.

Já o encerramento está marcado para as 9h30 desta terça-feira (15/11), no Espaço Viver com Arte/bairro Triângulo, com premiação de espetáculos e atores/atrizes de Ponte Nova e de diversas cidades.

Nesse domingo (12/11), numa pausa da agenda cultural, Ademar Figueiredo, da coluna Arte & Cultura desta FOLHA, esteve com Geraldo Lafaiete, ator e diretor teatral da cidade de Conselheiro Lafaiete, e estes personagens: Tiago Souza, Raízza Tosatti/ambos integrantes da organização do Festival, Gustavo Souza, Ana Nery, Lucas Lacerda e Roger Xavier (todos jurados).

 A seguir, a entrevista de Geraldo para Ademar:

Ademar – Você é uma referência em Ponte Nova. Todos falam bem de você. Qual a importância de um Festival como este?

Geraldo – Eu morava em Belo Horizonte, depois voltei para minha terra, Conselheiro Lafaiete, onde tenho uma escola de teatro. Estou entre os organizadores do Festival de Teatro de lá, já em sua 20ª edição. Venho a Ponte Nova há mais de 20 anos, no Teatro do Sesi, no bairro Triângulo, e também com os meus espetáculos sempre aqui. Através do amigos Emerson de Paula e Ailton Karran, passei a acompanhar as nove edições do Festpon, agora a convite de Tiago Souza. Sempre fomos muito bem recebidos em Ponte Nova, onde o público é muito caloroso.

 Ademar – O que você tem a dizer da programação?

Geraldo – Infelizmente, depois da pandemia da Covid – e do risco de contaminação -, tudo ficou muito prejudicado, havendo ainda os problemas financeiros na promoção dos eventos. É muito bom quando nos deparamos com agenda como esta, permitindo o intercâmbio. Espero que os tempos melhorem, que as políticas públicas para a cultura também melhorem, para que os festivais sejam ainda melhores. Eu não tenho a verdade sobre o teatro. Quando apresento meu espetáculo, vejo o espetáculo do outro levando, uma boa bagagem para minha cidade. No mais, acho positivo e seria melhor, se houvesse mais tempo para esta troca de informações.

Ademar – Você trouxe um texto reflexivo. O que você achou da recepção do público?

Geraldo – Hoje à tarde apresentamos uma comédia (“Fuxicos e Fulores”) e agora trouxemos um texto mais reflexivo (Encenação do Centro Casa do Teatro), porque eu acho que o papel do teatro é esse. A comédia nos diverte, nos descontrai, mas mesmo a comédia faz as pessoas pensarem e o teatro quer falar de uma realidade muito importante, principalmente pós-pandemia, que é a solidão das pessoas. Eu tento mudar as coisas, as pessoas com o que eu escrevo. Quero que venham, rindo ou chorando, mas levando alguma coisa para casa, mudando, para melhor, o dia a dia.   

 

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