O conteúdo desta matéria é exclusivo para os assinantes.

Convidamos você a assinar a FOLHA: assim, você terá acesso ilimitado ao site. E ainda pode receber as edições impressas semanais!

Já sou assinante!

― Publicidade ―

Sede da agência do BB em Ponte Nova vai a leilão em 25/6

Como esta FOLHA apurou, o leilão - com R$ 4,4 milhões de lance inicial - ocorrerá às 15h. A agência deve mudar-se para o bairro Guarapiranga
InícioCIDADEVamos falar sobre vontades coletivas?

Vamos falar sobre vontades coletivas?

Luiz Carlos Itaborahy – Psicólogo  //  CRP 7854  //  luizitaborahy@yahoo.com.br 
 
Atendimento on-line: (31) 99802-6336   
 
* Atendimento presencial em Belo Horizonte e Itaguara
 
 
Escolher nem sempre é fácil, embora façamos isso diariamente. Com frequência, nossas escolhas são feitas a partir da vontade coletiva, e não do que realmente seria do nosso interesse. Isto acontece no âmbito familiar, entre amigos, na comunidade ou nos grupos sociais aos quais pertencemos.
 
Nas sociedades consideradas democráticas, as escolhas individuais devem ser respeitadas, como na época das eleições. Considera-se saudável o debate sobre prioridades sociais, conceitos ideológicos e análises sobre o destino de uma nação, de modo a facilitar as escolhas. Emocionalmente, o cidadão se sente parte do processo, com boa autoestima e orgulho por contribuir com o que julga ser melhor para o país e para a população. 
 
As polarizações, isto é, extremismos de um lado ou de outro, inibem a possibilidade de escolha saudável. É o que percebemos neste momento no Brasil, no qual as escolhas individuais podem estar influenciadas pela vontade de um grupo que se aproveita de prestígio político para se manter no poder, às custas de dominação de ideias, de ações e discursos antidemocráticos. 
 
Isto significa induzir a população a aceitar ideias prejudiciais a si mesma, utilizando argumentos coercitivos, falsos, desonestos, alienatórios, mas ideologicamente atraentes. Para isto, encantam a população utilizando referenciais religiosos, moralistas e preconceituosos, de modo a convencer a população a acreditar que o que desejam é o melhor para todos. 
 
Tais interesses, que seriam de um grupo, passam a ser aceitos e defendidos pela população como extremamente necessários e justos para todos. A escolha individual deixa de existir para dar apoio à vontade coletiva. 
 
Desta forma, constroem mitos que, supostamente, salvarão a população dos inimigos. O que deveria ser saudável se torna guerra de interesses, justificando atitudes agressivas e violentas como forma de imposição de interesses. 
 
Assim surgem as ditaduras ou governos totalitários: calando e afastando inimigos e opositores. A população acha que está escolhendo com liberdade, mas está sendo apenas instrumento da vontade de outros. 
 
Podemos escolher entre projetos democráticos e autoritários, entre liberdade de expressão e coerção dos interesses sociais, entre amor e ódio. 
 
Enquanto houver democracia, haverá escolhas individuais. Fora da democracia, somos apenas seguidores do que desejam para nós. No momento, a escolha ainda pode ser nossa.
 
Todos merecemos ser felizes. Viva bem! Cuide de sua saúde mental!
error: Conteúdo Protegido