O texto abaixo está na coluna Arte & Cultura, de Ademar Figueiredo, em nossa edição impressa da FOLHA desta sexta-feira (9/9).

* Me chamo Adriana Rosa e vou contar um pouco da minha história e vivência musical. Nasci em Ponte Nova, filha de Aparecida Rosa e José Rosa. Cresci num laço familiar artístico. Minha mãe é tecladista, cantora e compositora, além de dominar o violão. Meu avô tocava sanfona e meu tio é baixista.
* Com estas raízes, a música sempre fez parte da minha vida. Lembro do meu avô tocando sanfona e eu ainda bem pequena cantando e dançando. Era assim todas as noites: enquanto minha mãe tocava o violão e meu avô, a sanfona, lá estava eu cantando.
* Foi quando perceberam que eu tinha um talento. E reforço: quando Deus nos dá um dom – isto é muito forte -, você acaba sendo encaminhada por ele e as oportunidades vão surgindo.
* Conheci pela primeira vez um palco através da Juraci, uma pessoa que foi muito importante pra mim. Havia um grupo de crianças que fazia apresentações de dublagens e danças, e a Jura – como era conhecida – nos treinava e levava para essas apresentações.
* Através da Jura, tive a oportunidade de fazer parte de dublagens na New Bridge, coordenadas por Edu Guimarães. Ainda naquela época, fazíamos
shows em comícios, parque de exposições etc.
* Daí em diante descobri que eu poderia cantar. Fiz meu primeiro teste na Banda Vício e a partir daí percorri várias bandas, entre elas a 0800, Amanda e Trama. No meio musical, conheci músicos profissionais que levam o trabalho muito a sério, como a Banda Malá & Cia.
* Entre oportunidades e obstáculos, tive que dar uma parada. Mas, como tudo faz parte do nosso crescimento, não desisti e voltei aos palcos.
* Muitas oportunidades surgiram, até cantar com cantores famosos, como Gil da Banda Beijo, e de participar de teste no programa de Raul Gil/SBT (pré-seleção para integrar o Grupo Rouge).
* Hoje eu continuo nos palcos e faço parte da dupla de forró Adriana Rosa & Jorge dos Teclados. Fazemos shows em cavalgadas, encontro de comitivas e casas de shows,
inclusive em outras cidades.
* Agradeço: às pessoas que estão neste sonho comigo; a Deus, em primeiro lugar, pois me sustenta de pé; às minha filhas Alana e Ana Bárbara; à minha família; ao Nilson, meu companheiro, que não mede esforços para me ajudar; e especialmente a todos os meus fãs, aos quais procuro sempre levar a felicidade e o prazer de dançar um forrozinho.