Transcorreu em data recente, no Centro Cirúrgico do Hospital Arnaldo Gavazza/HAG, a primeira neurocirurgia (duração de seis horas) para retirada de tumor cerebral com o paciente acordado.
“O tumor estava localizado em região que poderia comprometer os movimentos e a fala, e por isso o paciente permaneceu acordado durante a cirurgia de retirada, sendo estimulado a conversar e submetido a testes motores”, informou nota da Assessoria de Comunicação do HAG.
“Com a identificação de tais áreas, foi possível (foto) realizar a retirada do tumor sem ocasionar déficits para o paciente”, declarou o neurocirurgião Marco Aurélio Vieira Couto.
Ele comandou o procedimento com auxílio do também neurocirurgião Jurandir Sampaio Rosa Júnior. Com ambos, estavam o anestesista Pedro Henrique Nery de Sá Ribeiro, equipe de enfermagem e instrumentadores.
Válvula aórtica
Também em data recente, efetuou-se, em duas pacientes do Hospital Gavazza, implante percutâneo de válvula aórtica transcateter. O cardiologista-intervencionista Roberto Crepaldi conduziu o procedimento, tendo ao lado Jefferson Francisco de Oliveira/cirurgião- cardiovascular, Jamil Abdala/médico do Hospital Felício Rocho/BH e equipe multiprofissional do HAG.
A cirurgia
A cirurgia combateu casos de valvulopatia, que é o fechamento da válvula aórtica. Esta, com o passar do tempo, pode endurecer-se e, não se abrindo de forma adequada, dificulta o bombeamento de sangue. “Trata-se de doença silenciosa e de grande risco”, ressalta nota do HAG para continuar:
– O tratamento-padrão é ainda a cirurgia cardíaca convencional, com abertura do tórax e substituição da válvula nativa por uma prótese.
– A recuperação, porém, é mais demorada e apresenta morbimortalidade alta. Com o implante do cateter, efetiva-se tratamento com técnica minimamente invasiva, via punção femural (como ocorre no cateterismo), introduzindo-se e implantando-se a válvula com o coração batendo. A recuperação do paciente é muito mais rápida.
Equipe do Gavazza
Vale registrar que o HAG conta, via de regra, com esta equipe: Henrique Cotta de Miranda Ribeiro/anestesista; Juliana Toitio/ecocardiografista; Luzia Mariano Saqueto, Maria Aparecida Zanoti e Espedito da Silva Santana/profissionais de enfermagem; Rita de Cássia Machado/técnica em radiologia; e Edilene Gomes/auxiliar administrativa. Com eles estavam ainda dois representantes da empresa Endolife (Bruno e Priscila).