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InícioCIDADEDebate sobre assistência à população em situação de rua

Debate sobre assistência à população em situação de rua

 "População em Situação de Rua – como lidar com a questão? O que pode ser feito?" Este questionamento orientou, na tarde dessa quinta-feira (18/8), reunião na sede da Acip/CDL.

A iniciativa da Secretaria Municipal de Assistência Social e Habitação/Semash teve participação de dois representantes da Regional/Muriaé da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social/Sedese: César Augusto Soares e Eunice Silva Farias.

Diante de empresários, técnicos municipais, representante da Polícia Militar e outros convidados, houve reflexões sobre os principais fatores que levam as pessoas a irem para a rua: ausência de vínculos familiares, perda de ente querido, violência, perda da autoestima, alcoolismo, uso de drogas e desemprego, dentre outras.

A agenda transcorreu na véspera do Dia de Luta do Movimento da População em Situação de Rua. A data atualiza a lembrança do “Massacre da Sé”, em 2004: sete pessoas foram assassinadas a tiros e oito ficaram feridas enquanto dormiam na praça da Sé, na Capital paulista.

O evento teve, na organização, pessoal do Centro de Referência Especializado de Assistência Social/Creas, vinculado à Semash, bem como técnicos locais do Sistema Único de Assistência Social/SUAS, Centro de Referência de Assistência Social/Cras e Centro de Atenção Psicossocial/Caps.

A iniciativa deveu-se à necessidade de se estabelecer diálogo entre o Poder Público e a sociedade civil, como explicou Juliana Gomes, dirigente da Semash: "Entendemos como positiva esta oportunidade de traçar coletivamente a atuação junto a esta demanda. Focamos nas ações necessárias com abraços e limites de atuação", disse ela a esta FOLHA;

César Augusto falou da experiência de Muriaé e divagou: “Pensar neste público é lutar para eles terem acesso a seus direitos. É bom registrar que eles não moram na rua e sim estão em situação de rua e a rede tem que dar oportunidade para eles enfrentarem tal situação.”

Ele falou também do capitalismo, o qual provoca desigualdades e outras questões estruturais, dependendo de "união destes esforços para abordar a realidade, com processos de avaliação e monitoramento".

Segundo ele, a prioridade é: possibilitar condições de acolhida na rede socioassistencial; contribuir para restaurar e preservar a integridade e a autonomia da população em situação de rua; e promover ações para reintegração familiar e comunitária.

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