Policiais civis de Viçosa prenderam, na semana passada, José Carlos Teixeira, 45 anos, procurado pela Polícia desde que em 21/1 deste ano foi acusado de matar a tiros Marcilei de Alcântara Gomes, 25, num bar da localidade de Pouso Alegre/Jequeri.
Havia mandado judicial de prisão contra Teixeira e, de acordo com relato do Jornal Folha da Mata, surgiu informe da Polícia Civil jequeriense de que o acusado participava de audiência forense on-line a partir do escritório de advogado no bairro Ramos/Viçosa.
Com isso, investigadores monitoraram o endereço das 14h às 22h e detiveram José Carlos quando este saiu para embarcar num veículo de transporte por aplicativo.
Entenda o caso
Como esta FOLHA divulgou na semana do homicídio, Teixeira estava num bar conversando com Marcilei, foi ao banheiro, voltou portando revólver calibre 38 e baleou o rapaz na cabeça e no tórax, fugindo em seguida de moto.
A Polícia de Jequeri apurou, nos meses seguintes, que José Carlos teria vingado o assassinato de sua esposa, Dilza Maria Lopes Lúcio, 40, ocorrido em 15/12/2021, na estrada de Pedra do Anta/Canaã. Marcilei teria sido o suposto atirador, o que não ficou provado nos autos do inquérito policial.
Como se informou na imprensa regional, no fim da noite de 15/12 José Carlos dirigia seu carro modelo Gol, tendo a bordo a esposa e dois filhos menores. Ele vinha de festa ocorrida em Pedra do Anta e, quando seu veículo passava por estrada de Canaã, dois encapuzados saíram do mato exibindo armas e exigindo a parada.
José Carlos, no entanto, acelerou para escapar do assalto e ouviu estampidos. Logo à frente, epercebeu que Dilza tinha ferimento à bala na nuca. Atendida inicialmente no Hospital de Teixeiras, ela foi transferida para o Hospital Arnaldo Gavazza/Ponte Nova, onde ficou internada e veio a óbito seis dias depois.