Nessa 5a-feira (4/8), a Polícia Civil/PN mantinha diligências para apurar a origem e o destino da maconha localizada pela Polícia Militar em 28/7, no bairro Dalvo Bemfeito e na vizinha Vila Alvarenga.
A PM apreendeu um adolescente de 17 anos e deteve dois adultos (de 21 e 31 anos). Perante a PM e no auto de flagrante, todos optaram por permanecer em silêncio, como esta FOLHA apurou.
De acordo com os dois boletins de ocorrência, às 11h30 surgiu denúncia de passagem, pela Vila Alvarenga, de um Jeep Renegade em alta velocidade.
Os militares encontraram e apreenderam o veículo diante de casa da rua São Paulo/Dalvo Bemfeito. Três indivíduos correram. O cidadão de 31 anos, porém, foi retido quando tentava pular uma cerca, pouco depois de jogar num quintal embalagem com oito buchas de maconha (cinco médias e três grandes).
Ao final da operação, a PM ainda apreendeu moto Yamaha Fazer, R$ 2.154,00 (parte do dinheiro estava dentro do Renegade) e dois celulares.
Esta FOLHA apurou que mais tarde a PM foi informada de que o citado menor estava no Fórum/Centro, onde acabou apreendido. A suspeita é de que ele teria alguma agenda forense ou queria “despistar” a PM.
Rapaz preso
Já às 21h, os PMs receberam informe do paradeiro do rapaz de 21 anos, cujo nome, segundo apuramos, é Guilherme Júnior Rodrigues da Silva. Ele foi preso portando R$ 494,00 quando deixava moradia na rua Minas Gerais, já no acesso ao bairro Dalvo Bemfeito, onde ele teria enterrado grande quantidade de entorpecentes.
Neste endereço, houve busca minuciosa. Os militares desenterraram, então, num matagal dos fundos do quintal, tambor com 69 barras de maconha, carabina calibre 9mm, espingarda calibre 12 e oito munições calibre 32. Dentro da casa, havia mais uma barra de maconha.
A PM informou no BO que monitorou Guilherme e um indivíduo (não identificado) e os viu levando dois sacos para um matagal e ali permanecendo por cerca de uma hora. Na volta, a PM interceptou Guilherme, que esteve no trecho onde havia mato cortado e terra recém-escavada, e ali desenterrou o tambor com drogas e armas.
Esta FOLHA ainda apurou que, na audiência de custódia de 1º/8, a juíza Dayse Mara Baltazar, da 1ª Vara Criminal, ratificou o flagrante da PM e determinou a prisão preventiva de Guilherme. Seu advogado, Moacyr Fialho, disse a esta FOLHA que já providenciou pedido de habeas corpus perante o Tribunal de Justiça, considerando que a droga não foi apreendida com seu cliente.