Nessa quarta-feira (15/6), permanecia reclusa na Penitenciária de Juiz de Fora a pontenovense Júlia Almeida Cunha Guimarães Jorge, 25 anos, presa em flagrante na manhã em 10/6 pela Polícia Civil/PC viçosense. O flagrante foi ratificado pelo delegado Moisés Albuquerque da Costa Freitas. Júlia estuda Engenharia Florestal na Universidade Federal de Viçosa/UFV.
A PC não divulgou o nome da acusada, o qual surgiu na imprensa viçosense e foi confirmado por esta FOLHA. Nesta semana, como apurou a nossa Reportagem, as defensoras de Júlia – Marianne Stephanie Cardoso Vieira, Sueli Lopes Nunan Vieira e Flávia da Silva Ferraz – mobilizavam-se para obter perante o juiz Marcos Paulo Coutinho, da Vara Criminal viçosense, o relaxamento de sua prisão preventiva.
Conforme divulgou a imprensa, investigadores – munidos de mandado judicial – foram apurar denúncia da chegada de entorpecentes pelos Correios e ficaram de vigia no endereço de república estudantil em apartamento da rua Senador Vaz de Melo/Centro acompanhando a chegada de veículo da ECT/Sedex com encomenda para Júlia.
No ato da entrega, os policiais civis interceptaram a embalagem (postada no Rio de Janeiro/RJ com o endereço do emitente – Estrada dos Bandeirantes) e, na presença de testemunhas e de Júlia (foi acordada em seu quarto), depararam com três invólucros contendo 116 comprimidos de Ecstasy pesando 87g.
Já no quarto de Júlia, havia, conforme constou do boletim de ocorrência, invólucro com resquícios da mesma droga e quatro comprimidos de substância desconhecida.
A estudante que recebeu a encomenda mora com Júlia há uns dois anos e “alegou que não sabia do envolvimento da colega com atividades ilícitas”, como constou no boletim de ocorrência.
Júlia permaneceu em silêncio na Polícia Civil e em Juízo.