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InícioSEGURANÇAApós 9 dias queimado, morre no HAG o marceneiro Lalado

Após 9 dias queimado, morre no HAG o marceneiro Lalado

Morreu, na manhã desta quinta-feira (5/5), no CTI do Hospital Arnaldo Gavazza/HAG, o marceneiro Geraldo Magela Machado (Lalado), 62 anos. Ele teve 95% de seu corpo queimado em 27/4, por conta de incêndio criminoso em sua casa, na Vila Oliveira.
 
Conforme relatos da Polícia e de vizinhos, Lalado notou o fogo e correu para dentro da moradia, imaginando que ali estivesse seu afilhado Natanael Júnior da Silva Teles (Natan), 19.
 
Ocorre que Natan já saíra correndo pouco antes, ao ser agredido a paulada por dois rapazes, os quais, em vez de perseguirem o rapaz, atearam o fogo e fugiram a pé. 
 
A Polícia Militar concluiu o boletim de ocorrência e repassou o caso à Polícia Civil com indicativo da autoria do incêndio e do suposto motivo: cobrança de dívida de droga.
 
Em 2/5, o delegado de Homicídios e Crimes contra a Pessoa, Gilzan Lessa, obteve mandados judiciais de prisão e sua equipe desencadeou a Operação Cessar Fogo, culminando com diligência no bairro São Pedro, onde se deteve rapaz de 18 anos cujo nome esta FOLHA apurou: Fabrício Pires Ramos.
 
 Segundo o delegado, este confessou a agressão contra Natan, mas não o incêndio. “As investigações estão avançadas e a autoria do crime está comprovada”, informou em nota o delegado regional, Carlos Roberto Souza da Silva.
 
Já no dia seguinte, o outro suspeito se apresentou – acompanhado de advogado – perante o delegado Gilzan. Este ouviu o suspeito e, como havia mandado de prisão contra ele, encaminhou-o para cela da Penitenciária. Nossa Reportagem não conseguiu acesso ao teor do depoimento do rapaz, mas apurou o seu nome: Welington Ramos Severino, 19.
 
Quanto ao marceneiro Lalado, tão logo houve sua internação no HAG, informou-se que seu estado era grave e passou-se a aguardar vaga na Ala de Queimados do Hospital João XXIII, em BH. O translado teria sido dificultado pelas condições precárias do paciente.
 
Uma fonte informou a esta FOLHA que desde 30/4 Natan foi levado para endereço fora de Ponte Nova, supostamente por correr risco de novo atentado.
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