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Luiz Henrique é o novo venerável mestre da Loja Maçônica União Cosmopolita. Em breve, posse solene em mais três instituições.
InícioSAÚDEVamos falar de ansiedade?

Vamos falar de ansiedade?

Luiz Carlos Itaborahy –  Psicólogo * CRP 7854  *  luizitaborahy@yahoo.com.br
* Atendimento on-line * Fone: (31) 99802-6336
 
Atendimento presencial em Belo Horizonte e Itaguara 
 
 
Normalmente nos sentimos ansiosos diante de atividades que dependem da aprovação de terceiros, ou antes de iniciar um novo emprego, provas e encontros amorosos. Nesses casos, a ansiedade está relacionada à dúvida ou ao medo de não conseguirmos alcançar o que desejamos e da necessidade de evitarmos aspectos conflitantes da vida.
Por isso, nos sentimos desconfortáveis e agitados, prejudicando a concentração e o sono. A ansiedade também surge diante da sensação de não pertencimento a algo ou a alguém, além de uma visão não verdadeira (exagerada) de problemas, funcionando como gatilho para acionar os sintomas.
 
Alguns sintomas da ansiedade são inquietação ou sensação de nervosismo constante, irritabilidade ou intolerância às pequenas contrariedades, sudorese, dores de cabeça, entre outros.
Em casos mais severos, outros sintomas surgem, como palpitação e falta de ar, respiração ofegante, fala acelerada, agitação de pernas e braços, vontade de roer as unhas, tensão muscular, náuseas, gagueira e tremor.
Além disso, a pessoa ansiosa costuma sentir angústia, sensação de estar sendo ameaçada, ter pressentimentos ruins, manter uma expectativa apreensiva dos fatos e bloqueio para realizar determinadas tarefas.
A ansiedade está presente, também, em uma série de distúrbios psiquiátricos como no Transtorno de Ansiedade Generalizada, nas Fobias (que são os medos excessivos e incontroláveis) e na Síndrome do Pânico.
Essas doenças se diferem nos sintomas e nas causas, mas estão relacionadas ao medo e à ansiedade. Crises de ansiedade provocam uma descarga anormal de noradrenalina e adrenalina, e, assim, o medo e a insegurança tomam conta do indivíduo, gerando conflitos internos.
Sintomas que pouco incomodam podem se agravar com o passar do tempo e começam a provocar transtornos para o indivíduo no trabalho, na vida social e familiar. Além disso, nem sempre as pessoas encontram um motivo exato para a ansiedade.
O apoio psicológico é um bom caminho para um possível redimensionamento dos desejos, reduzindo a sensação de urgência na resolução dos problemas, assim como a intolerância, o medo e a angústia. Este acompanhamento também pode favorecer a compreensão dos aspectos inconscientes que desencadeiam a ansiedade. O tratamento pode incluir ajuda medicamentosa com ansiolíticos e antidepressivos.
 
A capacidade de as pessoas suportarem ou conviverem com a ansiedade pode diferir, o que provoca certa dificuldade em determinar a normalidade ou não de um comportamento ansioso. No entanto, caro leitor, se um ou mais sintomas dos descritos neste artigo fazem parte de seu cotidiano, não se acanhe em buscar ajuda. Muito do que fazemos por nós e pelos outros depende do nosso bem-estar emocional. 
 
Não subestime os sintomas da ansiedade, eles insistem em dizer algo importante sobre nossa saúde mental. Sempre há chance de melhorar. Comecemos por conhecer melhor nossas emoções e comportamentos. 
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