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Final do futsal encerrada por tumulto no início do jogo

 
Com portões abertos, o Ginásio Poliesportivo do EC Palmeirense/ECP recebeu um ótimo público na noite de 8/4 para o jogo final da 1ª Copa Regional do Açúcar de Futsal.
 
No começo do primeiro tempo, entretanto,  quando o placar ainda estava em 0 x 0 no jogo Palmeirense x Amparo do Serra, a disputadíssima partida teve um agravante. Aos 5 minutos do 1º tempo, a falta de Marlon Dias/ECP em Jefinho/Amparo do Serra originou grande confusão e a paralisação da partida por mais de 40 minutos.
 
Note-se que o jogo tinha rivalidade extra além do confronto final, pois o time serrense jogava com a camisa do Pontenovense e contava com atletas desse clube. Na confusão pós-falta, atletas e dirigentes dos dois times entraram na quadra com agressões verbais, empurra-empurra e algumas agressões físicas.
 
Sem presença de policiamento, o árbitro Nélison Alves mostrou cartão amarelo para Marlon Dias e – num clima tenso – encerrou a partida por falta de segurança. Em meio ao tumulto, houve explosão de bomba jogada na quadra, provocando correria num espaço onde estavam pais e filhos.
 
Declarações
 
Nélison é de Ouro Branco e lamentou a confusão generalizada e a troca de palavrões. “É a primeira vez que isso acontece conosco”, disse ele à nossa Reportagem e acrescentou:
 
“Desde o início do jogo, os atletas não se preocuparam em jogar futsal. Estavam preocupados em se peitar, em se ofender. Foi uma situação complicada pra gente.”
 
O árbitro auxiliar Maykom Wener, também de Ouro Branco, concordou com Nélison:
 
“Parecia que os atletas estavam numa rinha [de briga de galo] e sem segurança é impossível fazer futsal.”
 
O atleta Jefinho também lamentou: “Tinha tudo para ser um espetáculo, mas infelizmente, por falta de organização, a festa não ocorreu. O nosso time investiu, teve gastos e trouxe o craque Rabiola [de Visconde do Rio Branco, que trabalha em Salvador/BA]. Infelizmente deixaram pessoas de fora entrar na quadra, ocorrendo então o tumulto.”
 
Rivo de Assis Aquino/técnico do Palmeirense desabafou: “Fico entristecido e com vergonha, porque demora termos um evento desse porte em Ponte Nova e acontece uma coisa dessas. A cultura do confronto do futebol de campo não pode entrar no esporte especializado.”
 
Rivo continuou: “Já no começo do jogo, o treinador serrense socou a bola no chão [por discordar de um lateral]. Logo depois, o árbitro marcou uma falta e chegaram três jogadores em cima dele. Isso não é cultura de quem é salonista.”
 
Técnico do time serrense, Francislei Soares deu a sua versão: “A gente esperava uma partida boa, trouxemos muitos torcedores. Para a gente, houve falta para expulsão [de Marlon/ECP]. Um torcedor entrou na quadra e gerou a confusão. Tivemos gastos, e infelizmente não houve o jogo. Vamos ver o que a organização vai decidir.”
 
Dudu Banana, capitão do ECP, foi direto: “Pessoas mal preparadas para os jogos, de cabeça quente, transformam um jogo em guerra. Existem jogadores desequilibrados, que não respeitam a arbitragem. Estamos precisando de regras com punições.”
 
Divisão do prêmio
 
Após a confusão, representantes do ECP e de Amparo do Serra fizeram acordo informal para dividir a premiação (originalmente R$ 1,5 mil para o campeão e R$ 700,00 para o vice) com ou sem o segundo jogo. 
 
Presidente da Liga Desportiva de Urucânia/LDU, organizadora do certame [com apoio do ECP e da Prefeitura/Ponte Nova], Geraldo Divino Barbosa informou que haverá reunião com o Comando da PM, representantes das duas equipes e demais integrantes da organização para ver a possibilidade de se agendar a retomada do jogo.
 
Chegaram informações no Ginásio do ECP de que a PM não compareceu a este local devido à emergência no bairro São Pedro, onde houve troca de tiros de dois indivíduos com militares (um adolescente acabou morrendo baleado/leia na página 13 de nossa edição impressa desta quinta-feira, 14/4). O secretário/Ponte Nova de Esportes, Lazer e Juventude, Marcos Dias, confirmou expedição de ofício solicitando a presença da Polícia Militar no ginásio.
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