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SRS alerta sobre período de maior incidência da febre maculosa

Com o início do período anual (entre abril e outubro) de maior transmissibilidade da febre maculosa, o Núcleo de Vigilância Epidemiológica/Nuvepi da Superintendência Regional de Saúde/SRS emitiu alerta para o pessoal da Saúde dos 30 municípios sobre a necessidade de traçar ações preventivas e de controle.

Como se sabe, a febre maculosa é uma doença infecciosa febril aguda, causada por bactéria transmitida por meio da picada de carrapatos encontrados em equídeos, bovinos, roedores (como as capivaras), cães e outros animais.

Conforme Graziele Menezes Ferreira Dias, integrante do Nuvepi, o período crítico da transmissão se deve à predominância das formas mais jovens do ciclo reprodutivo do carrapato: "Nesta fase, os insetos são mais difíceis de serem visualizados a olho nu e, com isso, ficam mais tempo no hospedeiro, sendo fundamental a intensificação da vigilância."

Segundo Graziele, a análise da série histórica dos últimos dez anos na área de abrangência da SRS revela que, dentre os dez casos de febre maculosa ocorridos, oito evoluíram para óbito, o que demonstra taxa de letalidade de 80% no território.

"A febre maculosa tem tratamento, mas ele precisa ser iniciado ainda na fase de suspeição. Por isso, ao sensibilizar as equipes de epidemiologia e assistência municipais, bem como a população em geral, há maior chance de tratar um caso precocemente, evitando o óbito", alerta ela.

Tempo oportuno

De acordo com Graziele Dias, para ocorrer a infecção no ser humano por febre maculosa, é necessário que o carrapato fique aderido ao corpo de quatro a seis horas, podendo também ocorrer contaminação através de lesões na pele após seu esmagamento. Quanto ao período de incubação, a referência técnica esclarece que, após a picada, os sintomas tendem a aparecer em uma média de sete dias.

 “Os sintomas são inespecíficos, como febre alta, cefaleia, mialgia intensa, mal-estar generalizado, náuseas e vômitos, o que pode causar a suspeição por outras doenças, como leptospirose, dengue, febre amarela e outras febres hemorrágicas. Havendo, no entanto, o alerta epidemiológico na área, a equipe médica poderá considerar também a febre maculosa, permitindo que o tratamento ocorra em tempo oportuno", reforça Graziele. 

Sobre as ações preventivas, ela cita como importantes algumas medidas, como a orientação da população quanto à presença do carrapato em áreas campestres, de pescaria, parques e fazendas: "Recomendo uma vistoria detalhada em roupas e no próprio corpo, com especial atenção às crianças. Em caso da presença do carrapato, retirá-lo preferencialmente com uma pinça, fazendo leves torções. E, ao aparecimento de sintomas, deve-se fazer a associação com a doença e buscar atendimento imediato em um serviço de saúde."

 

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