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Alerta: alto índice de dengue em 5 municípios

A Superintendência Regional de Saúde/SRS informou em 21/3 que seus técnicos acompanham de perto os 5 municípios – entre os 30 de sua abrangência – com alto índice de infestação, para fortalecer o enfrentamento do mosquito Aedes aegypti, transmissor de arboviroses, ou seja: dengue, zika e chikungunya (em nossa região prevalece a dengue).

São eles: Diogo de Vasconcelos (4,6%), Santo Antônio do Grama (5,6%), São José do Goiabal (5,6%), Rio Doce (4,4%) e Dom Silvério (4%).

Na reunião de 17/3 do Núcleo de Vigilância Epidemiológica/Nuvep da SRS, atualizaram-se informações sobre diagnóstico e manejo clínico, de forma a melhorar a estrutura dos serviços de saúde e reduzir a morbimortalidade, bem como orientar a revisão dos planos municipais de combate/prevenção das arboviroses.

A SRS ainda informa que resolução estadual de set/2021 liberou R$ 1,06 milhão para fomentar estratégias de prevenção e contenção da proliferação do mosquito em seus 30 municípios.

A coordenadora de Vigilância em Saúde da SRS, Maria Goretti de Sena Fernandes, revelou que, na retrospectiva do cenário da área da Superintendência, ocorreram quatro grandes epidemias de dengue: em 2010, 2013, 2016 e 2019. “Isto nos leva a crer que 2022 será um ano crítico”, destacou ela.

Outra atividade foi a realização em 17/3 de reunião – por videoconferência – promovida pelo Núcleo de Vigilância Epidemiológica/Nuvep para tratar do cenário epidemiológico  das arboviroses e alinhar condutas conforme o Plano Nacional de Controle da Dengue e o Plano Estadual de Contingência das Arboviroses Urbanas.

Participaram do encontro coordenadores municipais e técnicos das áreas de Vigilância em Saúde, Epidemiologia e Atenção Primária, além de referências em Mobilização Social e Endemias, como também membros dos Comitês Municipais de Enfrentamento das Arboviroses.

A referência técnica Paloma Aparecida Costa Gesualdo apresentou o cenário epidemiológico de Minas Gerais e o número de casos prováveis de dengue notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação/Sinan no âmbito da SRS Ponte Nova, além de orientar acerca de diagnóstico e manejo clínico.

Ela mencionou as Diretrizes para Organização dos Serviços de Atenção à Saúde em Situação de Aumento de Casos ou de Epidemia de Dengue no Estado de MG, da Secretaria de Estado de Saúde de MG/SES-MG e as Diretrizes Nacionais para Prevenção/Controle de Epidemias de Dengue do MS.

“Tais publicações auxiliam as Secretarias Municipais de Saúde a melhorar a estrutura dos serviços de saúde e reduzir a morbimortalidade, bem como orientar a revisão dos planos municipais das arboviroses. Dessa forma, elas nos dão subsídios para minimizar o problema e reduzir o impacto sobre a saúde da população”, frisa Paloma.

Dentre as ações estratégicas, nos termos da referida resolução, contempla-se a elaboração ou revisão do Plano Municipal de Contingência de Arboviroses/PMC, destinado a planejar as ações e preparar os serviços de saúde diante de possíveis epidemias de doenças transmitidas pelo Aedes aegyptiDestacou Paloma: “O plano não pode estar apenas no papel. Ele tem que ser colocado em prática para nortear e embasar todo o trabalho de prevenção e controle, evitando assim adoecimentos e a ocorrência de óbitos causados pelas arboviroses.”

Outra ação elencada na resolução é a implantação do Comitê Municipal de Enfrentamento das Arboviroses (Ponte Nova já tem o seu). De composição multissetorial, ele tem como competência a proposição de estratégias de combate ao mosquito transmissor, entre as quais:

– Atividades de educação em saúde e mobilização social; execução de ações de controle vetorial com base em indicadores epidemiológicos; atuação conjunta com diversas áreas, dando suporte às atividades dos agentes de controles de endemias e agentes comunitários de saúde; e divulgação ampla de conteúdos de prevenção e controle das doenças, resultantes de pesquisas.

Concluiu Paloma: "A mobilização social é fundamental nesse processo. Ela tem como principal função a divulgação de informações e a articulação entre organizações e a sociedade, conclamando a população a auxiliar o Poder Público na prevenção e no controle das arboviroses em seus territórios.”

 Comitê Regional

Outro braço de atuação da SRS é o Comitê Regional de Enfrentamento das Arboviroses/CREA, composto por representantes regionais de diversos setores e municípios por meio do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde/COSEMS.

Conduzidas por Maria Goretti de Sena Fernandes, as reuniões visam acompanhar rotineiramente os indicadores municipais relacionados às arboviroses, sobretudo nas localidades com maior risco para epidemia ou os que já se encontram com alta ou muita incidência para arboviroses.

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