A edição impressa desta sexta-feira (11/3) traz homenagem especial alusiva ao Dia Internacional da Mulher.
Como representantes deste caderno especial, escolhemos para fotografia de capa parte da equipe feminina do Setor de Higienização e Limpeza do Hospital Arnaldo Gavazza. Tratam-se de mulheres fundamentais em nossa luta recente e constante contra a pandemia. É uma forma de agradecimento por toda a coragem e o empenho exercidos nos últimos meses.
Estão na foto: à frente – Danila Santiago da Silva (esq.), Gislaine Aparecida Tenório Cirilo, Leidiane Gonzaga dos Santos, Lucimar Silva de Oliveira Nogueira e Poliana Helaine Machado; e ao fundo – Áurea Oliveira Honorato, Fernanda Aparecida Santos Evaristo, Sabrina Ramos Pires, Daniele da Silva Bento, Márcia Helena da Costa, Adriana da Silva Maurício e Rosilene Aparecida Dias dos Santos.
Esta FOLHA convidou personalidades/parceiras para refletir sobre temas que atualmente estão entre os mais debatidos na luta pró-empoderamento feminino. Reunimos 31 depoimentos – incluindo os três da coluna Arte & Cultura -, distribuídos entre as páginas 8 e 20 de nosso jornal.
A nossa proposta – inclusive para outras mulheres – foi a de reunir reflexões sobre a crescente e recente ocupação de espaços no mercado de trabalho e na política, além de relatos de campanhas contra a discriminação de gênero, cor e salário.
Destacaram-se ainda as dificuldades com relação às imposições sociais de comportamento e à violência crescente, realidade que as mulheres seguem combatendo arduamente. Nossas convidadas externaram também suas reflexões sob o evidente impacto da pandemia da Covid-19.
A propósito, a diretora da Organização Pan-Americana da Saúde, Clarissa Etienne (cidadã da Dominica), advertiu em data recente que a interrupção contínua dos serviços de saúde – sexual, reprodutiva e materna – devido ao coronavírus pode “destruir” mais de 20 anos de progresso na redução da mortalidade materna e reverter a otimista tendência de acesso ao planejamento familiar.
A situação é grave, pois o avanço da epidemia trouxe o aumento dos casos de violência contra as mulheres. A doença, todavia, serviu para projetá-las como protagonistas do desenvolvimento da cidadania, já que elas, com sabedoria e competência transformadoras, brilham em casa, no trabalho e na educação social.