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InícioSAÚDENuma semana, cinco mortes por Covid em Ponte Nova

Numa semana, cinco mortes por Covid em Ponte Nova

No comparativo semanal do índice de casos de Covid -19 ocorridos em Ponte Nova, nossa Redação apurou que, de 9 a 16/2, registraram-se no município 295 novos casos, enquanto de 2 a 9/2 este número foi de 269: aumento de 26 casos (ou 8,8%).

Registraram-se também oito novos óbitos pela doença na região, sendo cinco deles em Ponte Nova, dois em Jequeri e um em Guaraciaba.

Nos casos dos cinco mortos em Ponte Nova, a Secretaria Municipal de Saúde/Semsa informou que três deles – de 64, 76 e 84 anos – já tinham recebido a 2ª dose de vacina anticovid. Houve o caso de um paciente de 54 anos que foi imunizado apenas com a 1ª dose e o de cidadão de 82 anos que já se submetera a três doses.

Estatísticas em alta

A Semsa divulgou, na semana passada, as preocupantes estatísticas de Covid em Ponte Nova desde o início deste ano. No casos suspeitos, eram 567 na semana de 2 a 8/1 e passaram para 447 na semana de 6 a 12/2.

Quanto aos casos positivos, o ano começou com 36 (semana de 2 a 8/1) e passou para: 104 (semana de 9 a 15/1), 222 (semana de 16 a 22/1), 127 (semana de 23 a 29/1), 350 (semana de 30/1 a 5/2) e 176 (semana de 6 a 12/2).

Nas cidades da região, em comparativos de boletins disponibilizados em datas semelhantes (leia no quadro abaixo), os maiores totais foram de Raul Soares/198 casos, Alvinópolis/152, Jequeri/70 e Rio Casca/66. Os municípios com menor ocorrência de casos foram estes: Urucânia/13, Piedade de Ponte Nova/16 e Barra Longa/19.

Contra o negacionismo

A Câmara de Ponte Nova aprovou em 14/2 requerimento de Wagner Gomides/PV para que o Executivo divulgue o total de crianças de 5 a 11 anos vacinadas contra a Covid-19, esclarecendo o percentual já imunizado (nota municipal desta data anunciou que são 2.808 as imunizadas).

O vereador pede ainda informe sobre estratégias para conscientizar a população acerca da importância da imunização deste público, buscando evitar o aumento de crianças infectadas e os óbitos infantis que ocorrem em nível nacional.

 Wellerson Mayrink/PSB concordou com a cobrança e voltou a denunciar riscos de contaminação nas filas em Palmeiras para o passeio no Trenzinho da Alegria. “Fora e dentro do veículo, descumprem-se as regras de segurança diante de crianças não vacinadas”, frisou ele, cobrando posição da Secretaria Municipal de Saúde/Semsa a este respeito.

Gomides propôs ainda ação municipal contra as fake news (a Prefeitura fez nestes dias duas publicações sobre tal assunto), ao protestar contra o movimento nacional antivacina: “Há risco de genocídio infantil por conta da descrença de uns poucos que seguem um fake mito.”

No entender do vereador do PV, foi pouca a procura pela vacina em 14/2 no CEU das Artes. “Não havia fila porque a procura foi baixa”, deduziu ele, defendendo a vacinação como forma de salvar vidas infantis.

Aninha de Fizica/PSB também defendeu a vacinação em massa, enquanto Suellenn Monteiro/PV pediu que todos incentivem a imunização em suas redes sociais. “Com a vacina, podemos até contrair a doença, mas com sintomas mais leves”, ponderou ela.

Guto Malta/PT acrescentou: “O Brasil sempre teve cultura de vacina e agora assistimos estarrecidos ao negacionismo para as crianças. Há situações de pais que se vacinaram, mas não querem que os filhos se vacinem.” Lamentando este fato, alertou ele: “Quem faz vídeo para falar que a vacina mata não tem credibilidade alguma.”

O petista ainda protestou pelas seguidas filas para vacinação infantil em Ponte Nova, sob sol ou chuva: “Uma fila de pais e filhos dando volta no quarteirão demonstra uma incapacidade de acolhimento.” Ele também sugeriu articulação entre os setores locais da Saúde e da Educação com o Conselho Tutelar para incentivar a vacinação.

 

 

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