A dirigente da Superintendência Regional de Ensino/SRE, Rosane Name dos Reis Fialho, informou a esta FOLHA que marcou, das 8h30 às 17h desta segunda-feira (31/1), na Escola Estadual Professor Antônio Gonçalves Lana/Palmeiras, encontro com dirigentes e outros representantes das escolas estaduais de 29 municípios para tratar do protocolo de volta às aulas presenciais
Nessa quinta-feira (27/1), o Governo/MG publicou novo protocolo sanitário escolar que prevê o inicio do ano letivo em 7/2. O documento foi aprovado pelo Centro de Operações de Emergência em Saúde/Coes-Minas.
Uma das principais novidades é a suspensão de aulas de turmas, que antes ocorreriam quando fosse registrado mais de um caso positivo de Covid-19 em uma classe. Agora, os alunos ficarão afastados por cinco dias, caso 30% dos estudantes de uma mesma turma tenham a confirmação laboratorial do vírus.
As investigações de surtos caberão às Secretarias Municipais de Saúde, que contarão com apoio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde/Cievs por meio de esclarecimentos e orientações técnicas.
O novo protocolo também revogou o escalonamento na entrada e na saída dos alunos, mas mantém a recomendação de controle do fluxo para evitar aglomerações nos momentos de troca de turnos.
As modificações relacionadas a esta versão do protocolo foram realizadas com base nos seguintes fatores: 1. Nível de transmissão comunitária da Covid no Estados; 2. Aumento da cobertura de vacinação na comunidade local e na comunidade escolar; 3. Capacidade de resposta do sistema de saúde no Estado; 4. Acessibilidade e equidade dos imunizantes para alunos, professores e funcionários escolares; e 5. Histórico de surtos e monitoramento de tendências nas escolas.
Além disso, segundo o texto do Governo/MG, as modificações desta versão também levam em conta um crescente corpo de evidências, as quais sugerem que as pessoas que completaram o esquema vacinal preconizado (e quando necessário realizaram o reforço vacinal, se elegíveis) correm risco substancialmente reduzido de doença grave e morte em comparação com pessoas não vacinadas.
Assinala ainda o documento: "Por outro lado, consideramos também que as escolas podem ser parceiras da Saúde Pública, especialmente quando promovem e incentivam a vacinação entre professores, funcionários, prestadores de serviço, famílias e alunos elegíveis, fornecendo informações sobre a vacinação e incentivando a confiança nas vacinas e em práticas de apoio à vacinação, bem como na adoção de medidas de prevenção."