Em 17/1, na Redação desta FOLHA, o pontenovense Nazir Moraes, morador da rua Cantídio Drumond, nº 300/Centro, registrou sua insatisfação com a Prefeitura/PN e a Defesa Civil. Ele acusou "falta de socorro" desde o início da semana anterior, quando, em meio às chuvas, um barranco cedeu afetando parede lateral e a entrada principal de sua casa.
No dia do sinistro, por medida de segurança, equipe do Corpo de Bombeiros retirou Nazir e seus familiares da moradia. Desde então, entretanto, ele não pôde mais entrar ali e, permanecendo no endereço de parente, reclamou ele: "Tenho só algumas peças de roupa e não posso buscar mais em minha própria casa."
Nazir manteve contato com a Defesa Civil e a Prefeitura e declara o seguinte: "Ainda não recebi atendimento sério pelas partes competentes. Eles – os interlocutores – chegaram a marcar dia de resolução do problema, mas agora sequer atendem os meus telefonemas."
A esta FOLHA, a Assessoria de Comunicação da Administração Municipal enviou a seguinte resposta:
“Os técnicos da Prefeitura estiveram pelo menos três vezes neste endereço, sendo que a nossa engenheira [não identificada] acionou o Corpo de Bombeiros em 10/1. Depois um segundo técnico esteve lá em 12/1, havendo ainda uma terceira visita em 14/1."
O informe assim continua:
"Em 17/1, em contato com ele, duas outras técnicas estiveram na casa para acompanhar mais uma vistoria. Explicamos que, como se trata de área particular, a Prefeitura não pode retirar a pedra e o barranco que deslizou. O morador será devidamente orientado, novamente, quanto às providências que deve tomar.”
Sabendo do informe municipal, Nazir lamentou que, ao contrário de municípios da região, a exemplo de Mariana, Ponte Nova divulgue a intenção de não atender situações de emergência em imóveis privados.