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Prefeito recua e só proporá mudança num ‘item inconstitucional’ do PCMM

Tendo intermediação da Câmara Municipal, ao fim das discussões com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais houve um consenso.
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Suspeita de Covid fechou o Bradesco em Ponte Nova

Desde a tarde dessa quinta-feira (6/1), a Agência do Bradesco em Palmeiras/Ponte Nova esteve fechada para os clientes (inclusive no acesso aos caixas eletrônicos), como medida preventiva diante de testagem positiva de um funcionário. A notícia foi confirmada, por telefone, por uma atendente da Agência e pelo presidente do Sindicato dos Bancários, José Carlos Barbosa Silva.

Conforme apuração de nossa Reportagem, enquanto se providenciava a "sanitização" da sede da agência, já transcorrendo a coleta de material para exames anticovid em todos os funcionários, com expectativa de resultados no início da próxima semana. As providências seguiram protocolo contra o coronavírus.

Na Secretaria Municipal de Saúde, Dircilene Gazeta Santana/coordenadora de Vigilância Epidemiológica informou a este Jornal que não teve, até a tarde desta sexta-feira (7/1), comunicado oficial da Gerência do Banco sobre tal episódio.  

Estatísticas e denúncia

Informe do Movimento Sindical Bancário de 30/11/2021 confirmou a tese dos sindicalistas da categoria "a qual derruba posição dos bancos que diziam que a categoria estava se contaminando fora do local de trabalho". Trata-se de pesquisa da Universidade Estadual de Campinas/Unicamp-SP com 650 trabalhadores em bancos que tiveram Covid/19.

Segundo o texto publicado pelo Sindicato dos Bancários de Ponte Nova, 64,9% dos contaminados estavam em trabalho presencial, 24% em home office e 9% no sistema misto de trabalho: "Isto comprova que o trabalho presencial aumenta a possibilidade de contágio, contrariando o que os bancos diziam que os bancários se contaminavam em casa, fora do local de trabalho."

Em relação a funções exercidas pelos bancários contaminados pela Covid, 74% trabalham nos setores de atendimento ao público e 25% em áreas administrativas. Um dado preocupante é que 17% dos trabalhadores tiveram que ser hospitalizados, pois tiveram caso grave, sendo que alguns foram para UTI. O índice de reinfecção também é alto (quase 10%), como calculou a Unicamp.

Outro dado preocupante é que, seis meses após o contágio, as sequelas da Covid continuam aparecendo. Somente 20% dos entrevistados disseram não sentir nada neste período pós-pandemia. Os bancários reclamaram de cansaço, fadiga, perda de memória, sintomas depressivos e sonolência. Quase 60% reclamam de cansaço, quase a metade disse ter depressão e 54% declaram ter às vezes pânico. Já 47% responderam que raramente se sentem alegres no trabalho.

Outra pesquisa com a categoria, feita pelo Ministério Público do Trabalho [mas sem informe do universo entrevistado] e divulgada também pelo Movimento Sindical Bancário em 30/11, revelou o seguinte: 74,2% dos bancários disseram ter trabalhado com um colega que se infectou com o vírus da Covid ou outra doença; e apenas 29% disseram que os colegas de trabalho infectados foram imediatamente afastados.

  

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