Laís Gonçalves Brasil – Clínica Médica e Endocrinologia / CRM 68.763 – RQE 48.367
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Atende o convênio do Plamhag/Hospital Arnaldo Gavazza
No Brasil, 1 em cada 9 pessoas tem diabetes, e no mundo, 1 em cada 11. – Desses, quase metade não tem conhecimento do diagnóstico por muitos anos e só descobrem num momento de complicação clínica ou internação hospitalar que podem deixar sequelas.
O que você precisa saber sobre diabetes? – É uma doença crônica e não transmissível. Acontece quando o nosso corpo não produz mais insulina ou não consegue fazer a insulina atuar corretamente, e isso leva a um excesso de glicose, que é o açúcar na corrente sanguínea. Ela pode manifestar-se em adultos, crianças e até gestantes, sendo o diabetes do tipo 2 o mais prevalente nos adultos e idosos.
Como suspeitar de que alguém tem diabetes? – Seja adulto ou criança, pessoas que estão com alguns sintomas tais como: beber muita água e ter sede intensa; fazer muito xixi, especialmente durante a madrugada, acordando várias vezes para ir ao banheiro; e emagrecer bastante mantendo o mesmo apetite. Os que apresentam tais sintomas devem procurar consulta médica para investigar possível diagnóstico de diabetes!
E como fazer o diagnóstico? – O diagnóstico é feito com exames de sangue: glicemia de jejum, hemoglobina glicada e teste oral de tolerância à glicose, que confirmam a doença quando 2 exames desses estão alterados.
Em quem devemos ficar de olho para um diagnóstico precoce? – Pessoas com mais de 45 anos que tenham pressão arterial alta, obesidade importante, colesterol bom (HDL) baixo, triglicerídeos aumentados ou tabagistas. Além de mulheres com história de diabetes na gravidez anterior ou pessoas com história de diabetes em parentes de 1º grau possuem fatores de riscos para desenvolver diabetes no futuro.
O que é o famoso pré-diabetes? – É quando os níveis de açúcar no sangue estão elevados, mas ainda não se fecha o diagnóstico de diabetes. É importante, porém, entender que o pré-diabetes é uma predisposição ao desenvolvimento de diabetes melito tipo 2 em até 70 % dos pacientes em 10 anos. O mais interessante é que pode ser controlado, tratado e até revertido por meio de mudanças de estilo de vida, como atividade física regular, controle e perda de peso e terapia nutricional adequada.
Quem tem diabetes pode usar adoçante? – Pode sim e em pequenas quantidades. A maioria dos adoçantes é produto de baixa caloria com alto poder de adoçar. Os mais naturais e indicados para consumo são: sucralose, estevia, xilitol e eritritol. Não há um adoçante proibido, e eles são uma alternativa segura em substituição do açúcar branco comum, mascavo ou demerara, os quais devem ser evitados nos pacientes com diabetes.