Aconteceu em 4/11 videoconferência organizada pelo Núcleo de Vigilância Epidemiológica/Nuvepi, da Superintendência Regional de Saúde/SRS de Ponte Nova, para orientar gestores e técnicos municipais na elaboração dos respectivos Planos de Contingência das Arboviroses Urbanas/2021-2022.
Participaram cerca de 50 pessoas, entre coordenadores de Epidemiologia e Vigilância em Saúde, representantes da Atenção Primária e Atenção Farmacêutica e agentes de endemias. Eles receberam orientações acerca desse plano, o qual objetiva auxiliar os municípios na resposta às epidemias das diferentes arboviroses (dengue, zika, chikungunya e febre amarela).
Referência técnica do Nuvepi, Paloma Aparecida Costa Gesualdo conduziu as apresentações, destacando a necessidade de implantação do Comitê Municipal de Enfrentamento das Arboviroses. De acordo com ela, devem-se planejar ações e serviços em saúde para o enfrentamento de possíveis epidemias de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
"O plano não deve ser apenas um documento, mas sim uma ferramenta de trabalho de prevenção e controle, com o objetivo de evitar o adoecimento do maior número de pessoas e a ocorrência de óbitos”, disse Paloma, com suas recomendações sendo reforçadas pela coordenadora do Nuvepi, Mônica Maria Sena Fernandes Cunha.
Mônica ressaltou a importância de não perder o foco na prevenção da febre amarela dentro do cenário das arboviroses. Afinal, houve epidemia nos anos de 2016 e 2017, iniciada em Minas Gerais e tendo confirmação de mortes em nove Estados.
Concluiu Mônica: “No momento, poucas notificações de epizootias foram realizadas pelos municípios da SRS. Portanto faz-se necessário ter esse olhar para a vigilância, em consonância com o aumento da cobertura vacinal da febre amarela. (…) Temos que adotar ações rotineiras, seja em casa, no trabalho ou nos espaços de convívio. E é neste ponto que devemos sensibilizar a população como um todo. O processo não depende só da área da Saúde."