
Integrantes da Comissão de Direitos Humanos da Câmara/PN – composta por Aninha de Fizica/PSB, Juquinha Santiago/Avante e André Pessata/Podemos – visitaram o Complexo Penitenciário de Ponte Nova/CPPN em 25/10 e relacionaram graves problemas. “Fizemos a visita a pedido das mães, porque devido ao longo período da Covid-19 ninguém pode ter muito acesso”, disse Aninha.
Os parlamentares destacaram situações como a restrição das visitas desde o início da pandemia da Covid e as péssimas condições da estrada de acesso, além do recém-denunciado entupimento da rede de esgoto.
Falando na Câmara, Aninha revelou a cobrança de providências por parte da Prefeitura e do Governo/MG. Diversos vereadores, entre eles o presidente Antônio Pracatá/MDB, ponderaram sobre a gravidade da situação, lembrando antigas denúncias relativas ao esgoto e à estrada.
Aninha levou aos presos o alento de que, a partir de projeto que está tramitando na Câmara, “daqui a pouco os reeducandos terão médicos, dentista, farmacêutico, técnico de enfermagem e psicólogo, que também deveriam atender as famílias”.
Continuou Aninha: "Queria tranquilizar mães e familiares: a Comissão registrou tudo e faremos visita à Comissão de Direitos Humanos do Estado para pedir ajuda. O Complexo foi anunciado para receber 600 presos e hoje temos 1.100 presos, muitos de fora de Ponte Nova. Vimos que muitos estão 'com a cadeia vencida'; Tivemos o cuidado de pegar a documentação e nome para trazer à Defensoria Pública, para que esta dê seguimento [às providências]."
Guto Malta/PT contribuiu com o debate: “Quando foi construída a estrada de acesso ao Presídio, o ex-vereador José Mauro Raimundi foi uma voz de denúncia com relação à péssima qualidade do serviço, antevendo o que estamos vivenciando. O Estado foi alertado diversas vezes e me parece que o Estado transferiu a responsabilidade ao Município. A grande culpada é a construtora contratada pelo Estado, que construiu estrada sem sub-base para implantar o asfalto."