Visitando esta FOLHA na semana passada, Arlindo Maria, proprietário da Pastelaria do Arlindo, fez um apelo à Secretaria de Desenvolvimento Rural/Sedru para permitir a volta dos feirantes de cidades vizinhas (Teixeiras, Amparo do Serra, Dom Silvério e outras) ou apresentar justificativa para a proibição.
"Além de vender aqui, eles também compram mercadorias em nosso município há mais de 40 anos. Trazem, para os nossos consumidores, produtos, como pó de café, milho verde, fubá, feijão, galinha caipira e pato", diz Arlindo.
"Eles estão sofrendo como todo mundo, e a feira está vazia”, desabafou o feirante, o qual é contra a mudança da Feira Livre dos sábados da praça diante do Banco do Brasil para o Novo Centro. Para ele, ao invés de impedir o trânsito de veículos na lateral da praça, aos sábados, bastaria deixar ali um agente do Demutran (Departamento Municipal de Trânsito). Arlindo ainda deseja que os feirantes sejam ouvidos antes de cada mudança.
Na Câmara
Na noite de 4/10, na Câmara/PN, o vereador Emerson Carvalho/PTB disse a esta FOLHA: “Fernando Andrade/secretário de Governo me disse que existe uma lista de produtores de Ponte Nova para aderirem às agendas da Feira Livre. Após o cadastramento destes, serão chamados os feirantes de outras cidades.”
Na Palavra Livre do Legislativo, Suellenn Monteiro/PV disse que recebeu ligações de feirantes solicitando reunião em defesa da volta dos "feirantes de fora", principalmente nas feiras de cada domingo. "Que o Executivo se reúna e delibere sobre o assunto", disse a vereadora.