
Mais um evento com aglomeração foi interrompido pela Polícia Militar de Ponte Nova, em parceria com o Departamento de Posturas da Prefeitura, na noite de 29/8, no bairro Triângulo. Dessa vez, a festa – um pagode – acontecia desde a tarde no Peida’s Bar, local já interditado em data recente pela fiscalização municipal.
Mais de uma centena de pessoas – a maioria sem máscaras – estavam conversando, cantando e bebendo diante do bar (em pé e em carros com som automotivo). Havia mesas e cadeiras na calçada oposta, na rua João Alves de Oliveira, onde o fluxo de veículos chegou a ficar interrompido.
A coordenadora do Setor de Posturas, Vanuza Silva, e a PM informaram a esta FOLHA que o comerciante recebeu advertência e auto de infração, havendo dispersão do público. Depois da normalização – inclusive do fluxo de veículos -, os fiscais retornaram à prontidão e os policiais, ao patrulhamento de rotina.
Setor de Posturas
Vanuza confirmou que o Peida’s Bar promoveu a festa sem autorização, com grande aglomeração e gerando diversas denúncias.
Declarou Vanuza: “Os donos de bares e similares têm responsabilidade prevista em protocolo anticovid. Saliento que infelizmente, se não houver colaboração e conscientização tanto dos comerciantes quanto dos consumidores, em episódios como o desse domingo, a conta será paga com a disseminação do vírus e risco de vida para nossos entes queridos.”
Outra denúncia
Assinante desta FOLHA leu a noticia da nossa edição passada ("Somente neste mês, fiscalização interferiu em 10 festas clandestinas”) e enviou texto-denúncia.
Ele pede atuação do Setor de Posturas no caso de aglomeração e perturbação do sossego em bar da av. Dr. Otávio Soares, nº 332, no bairro Palmeiras, cujos eventos têm inclusive shows ao vivo, “mas o estabelecimento não dispõe de estrutura acústica para esse tipo de atividade”.
Segundo o denunciante, alguns moradores reclamam, pois, "estando em seus sagrados momentos de descanso, não conseguem assistir a programas na TV ou se concentrar em leitura".
“Chegam os fins de semana e iniciam as agruras dos moradores com a movimentação se estendendo até o fechamento do estabelecimento, por volta das 3h da madrugada, muitas vezes com algazarras dos funcionários”, escreveu o assinante desta FOLHA.