No começo da tarde de 15/12, o Conselho de Sentença do Tribunal do Júri da 2ª Vara Criminal concluiu que Arthur Sodré de Freitas agiu em legítima defesa na morte – a tiros – de Weverton Gonçalves de Freitas (Pretinho), então com 17 anos.
Não prevaleceu a tese inicial de que Arthur já chegou xingando a vítima e efetuando cinco disparos de calibre 38, sendo que dois acertaram Weverton na nuca e no tórax.
Com a deliberação dos jurados, o juiz Felipe Vieira Rodrigues absolveu o réu. O Ministério Público defendeu a condenação do rapaz e deve recorrer da sentença perante o Tribunal de Justiça.
Como esta FOLHA informou na época, a morte ocorreu no fim da noite de 10/9/2012, na av. João Evangelista de Almeida/bairro Pacheco. Este Jornal informou, na semana do crime, a versão de que Pretinho e Arthur brigaram durante a festa do Carnapacheco (meses antes) e, desde então, o menor ameaçava de morte o oponente.
O advogado Moacyr Fialho Aguiar disse à nossa Reportagem na semana do crime que Arthur passou a circular armado justamente por conta das ameaças. Em 10/9/2012, sendo alertado de que o menor pretendia um "acerto de contas", Arthur saiu de casa para comprar lanche. Nas imediações de um trailer, os dois se encontraram e, quando Pretinho fez um movimento brusco [como se fosse sacar uma arma], Arthur sacou seu revólver e atirou, como se informou durante o processo.