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Além da pandemia, a frente fria afeta a Feira Livre

Nesta semana, houve divulgação da chegada de nova frente fria, similar à da última semana de julho, havendo risco de danos para a produção rural.
 
Nossa Reportagem esteve na Feira Livre desse domingo (1º/8), constatando a presença de 40 agricultores oriundos de 15 comunidades, algumas com diversos representantes, como é o caso de Sesmaria/8 feirantes e Bom-Será/3.
 
O coordenador municipal do espaço, Rogério Fraiz, informou que a pandemia vem impedindo desde 2020 a vinda de cerca de 20 feirantes de outras regiões e de cidades vizinhas, pela necessidade de se evitar aglomeração.
 
Para Rogério, o frio impactou mais na chegada do consumidor, com a concentração após as 9h de domingo. "Faltaram 2 ou 3 feirantes, mas na rotina isso já ocorre”, frisa ele ao acrescentar que os servidores Rodrigo Otório e Jairo Santos atuam na orientação sobre os protocolos sanitários e no controle de acesso dos consumidores.
 
Sesmaria
 
Adriano Molinari vende há três anos hortaliças produzidas em Sesmaria, tendo apoio da filha Michele e do amigo Henrique Lana. Ele sentiu a queda de consumo no fim de semana frio: "Tivemos maior produção de alguns itens, mas a venda está menor.”
 
Adriano Sérgio Faustino e seu pai, Sebastião Faustino, cultivam banana em Massangano. “O frio queima as plantas, quebra as folhas e os cachos param de produzir. Conseguimos manter a oferta porque temos mais de 8 mil pés de banana”, destaca Adriano Sérgio.
 
Sebastião Faustino é feirante há cerca de 30 anos, lamenta principalmente os efeitos da pandemia na Feira e acrescenta: "Com o frio, a banana fica mais miúda e demora a madurar."
 
Laje do Piranga
 
Cleyton de Castro Gomides, de Laje do Piranga, começou a atuar na Feira com o seu avô, José Bernardino, depois com seu pai, José Arlindo Gomides, e com a morte de ambos tem a companhia de sua esposa, Gisele Gomes Batista.
 
O casal vende mandioca (cerca de 250kg em cada domingo e 100kg nas feitas das quartas) e também hortaliças, quiabo, laranja e limão, mas o forte é a mandioca.
 
A venda já foi maior, e antes das restrições impostas pela pandemia o total semanal já chegou aos 800kg, mesmo tendo quatro bancas “concorrentes”.
 
Segundo Cleyton, o frio prejudica a cultura de quiabo e jiló: “Deixamos os novos plantios para a época da chuva.”
 
Amoras
 
Adão Custódio e Geraldo de Souza Saqueto vêm de Amoras/Amparo do Serra desde 1985, tendo foco na comercialização de legumes, com destaque para o tomate. Ele também assinala os danos do frio para a o cultivo do quiabo: "Os clientes estranham o preço de R$ 15,00 o quilo." Adão ainda cita que no caso da abobrinha as flores ficam mais amarelas e caem. Já o inhame, a batata doce e a mandioca “são produtos que gostam do frio, assim como chuchu, batata, cenoura e outros”.
 
Ele também reclama da fuga dos consumidores por causa do frio intenso e também por causa da “falta de dinheiro”.
 
Som ambiente
 
A queda de consumidores por causa do frio é confirmada por Batista da Silva, encarregado, há cerca de 20 anos, pela sonorização ambiente. Ele ainda destaca que as restrições impostas pela pandemia afetaram a rotina da Feira.
 
 
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