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A maioria considerou "procedentes as acusações de omissão e ineficiência do denunciado Lucas no desempenho de suas atribuições".
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Crianças e adolescentes vítimas de abusos sexuais

Luiz Carlos Itaborahy – Psicólogo – CRP 7854
luizitaborahy@yahoo.com.br  |  Atendimento on-line (31) 99802-6336
 
Atendimento presencial em BH e Itaguara 
 
 
Estima-se que em 2020 mais de noventa e cinco mil denúncias de violência contra crianças e adolescentes foram registradas no Brasil, segundo o site Brasil61.com.
Deste número, mais de quatorze mil são de abuso sexual, estrupo e exploração sexual, mas estes dados podem ser bem maiores, considerando-se as ocorrências não registradas. 
 
Geralmente as crianças ou adolescentes abusados sexualmente, em princípio, não denunciam o agressor, até que algum adulto desconfie e comece a fazer perguntas. 
 
Crianças e adolescentes vítimas de abusos sexuais têm maior risco de desenvolver problemas interpessoais e psicológicos a longo prazo e na vida adulta, como depressão, ansiedade, transtornos somáticos (dores de cabeça, diarreia, falta de ar, palpitação, insônia), baixa autoestima, transtornos na personalidade, disfunções sexuais, consumo de álcool e drogas, tentativa de suicídio e autolesão (machucar-se a si mesmo propositalmente), isolamento social, agressividade, hiperatividade, sentimento de desamparo, erotização precoce e tantos outros. 
 
Respostas afetivas aos abusos dizem respeito ao sentimento de culpa, ansiedade e raiva. O medo, no entanto,  impede que a vítima busque ajuda, pois o abusador a ameaça. O medo e a desconfiança podem se generalizar. 
 
A vítima transfere para outras pessoas os mesmos sentimentos, isolando-se, retraindo-se ou se tornando agressiva e irritadiça, demonstrando desadaptação ao ambiente familiar e escolar. Em alguns casos a criança nem sabe o que está acontecendo.
 
Aos pais e familiares cabe a responsabilidade de ficarem atentos ao comportamento dos filhos. Devem ainda reconhecer que abuso sexual diz respeito a uma gama de atitudes que vai desde o ato sexual, passando por toques no corpo, exibição dos membros sexuais, apresentação de filmes, sites ou revistas de cunho pornográfico, conversas sobre relações sexuais e outros que demonstrem tentativa de adquirir algum tipo de gratificação sexual através da vítima. 
 
Ao perceber que o abuso aconteceu ou acontece, o agressor deve ser denunciado e a vítima receber apoio. A compreensão sobre os seus sentimentos deve ser demonstrada de modo que ela se sinta acolhida e inicie o processo de recuperação do trauma de forma saudável e segura, inclusive com ajuda profissional.
 
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