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Convívio democrático é preciso!

 
Na última semana de julho, quando esta FOLHA registrou manifestação da Frente Brasil Popular contra o Governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), bolsonaristas atacaram nosso Jornal pelas redes sociais, inclusive anunciando resposta “aos petralhas” no ato de 1o/8. 
 
Nesta semana, quando o site deste semanário divulgou o ato do Grupo Direita Vale do Piranga pelo voto impresso, sucederam-se críticas à FOLHA por “dar espaço aos direitistas”.
 
Assim é, de fato, o convívio da Imprensa com as diferentes correntes de pensamento. Mas, no caso da manifestação de 1o/8, dois dirigentes do referido grupo falaram com nosso repórter e ainda defenderam o convívio democrático de posições divergentes. Tivemos, porém, um agravante: um dos organizadores do “ato democrático” se recusou a conceder entrevista à nossa Reportagem, alegando que dirigente do nosso Jornal atacou os bolsonaristas, em data recente, nas redes sociais.
 
Efetivamente, tal agressão não ocorreu. Trata-se de fake news ou, no mínimo, de interpretação maldosa das possíveis manifestações em redes sociais pessoais. Isso, no entanto, tem desencadeado atos de “patrulha ideológica” e de “censura econômica”, pois ocorreram cancelamentos de assinaturas desta FOLHA (acusada de se “esquerdalizar”) e advertências do tipo “quem mantém o jornal é o anúncio dos empresários”.
 
Ao repudiar tais manifestações, salientamos o fato de o nosso semanário sobreviver a oito eleições municipais – prefeitos e vereadores de todas as cores partidárias. Afinal, trabalhamos – há 32 anos – com a meta de investir em jornalismo cidadão para a cidade e o Vale do Piranga.
 
Repetimos aqui que não emitimos valor de juízo em notícia ou em editoriais, ao abordar o noticiário envolvendo a política partidária, e somos factuais em cada pleito eleitoral, mirando a devida equidistância em relação às paixões partidárias.
 
Oportunamente, lembramos que os eleitores da nossa região (e não a nossa FOLHA) rejeitaram Bolsonaro nas urnas. Ao final da votação de 2018, Jair se elegeu presidente, mas perdeu para Fernando Haddad/PT em todos os 21 municípios vizinhos onde nossa Reportagem acompanhou a apuração. A maior derrota ficou registrada justamente em Ponte Nova, onde Bolsonaro recebeu 11.604 votos contra 17.795 dados ao petista. Nem por isso nossa FOLHA comemorou a decisão da maioria.
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