
Diante de reclamações de cidadãos e vereadores sobre a qualidade do asfalto aplicado nas ruas de Ponte Nova e considerando indicações do Legislativo, o prefeito Wagner Mol/PSB escreveu ao presidente da Câmara, Antônio Pracatá/PSB, explicando o seguinte:
“Trabalhamos com o cimento asfáltico de petróleo adquirido na Petrobras por empresas terceirizadas (via licitação), sendo o mesmo produto vendido para todo o país. O cimento asfáltico é adicionado a brita e pó de brita, e com esses materiais usinamos o produto final.”
Sobre a qualidade das mais de 60 ruas asfaltadas desde a aquisição da usina de asfalto, o chefe do Executivo informou o seguinte:
“Tivemos, em determinadas situações pontuais, tal serviço apresentando alguns problemas. Muitos destes decorreram da falta de colaboração da população, pois, enquanto refazíamos a base para a pavimentação, muitas vezes as pessoas jogavam água para amenizar a poeira e atrapalhavam a consolidação da base.”
Atendendo indicação de Wellerson Mayrink/PSB, o prefeito Wagner detalhou o custeio e a manutenção da usina de asfalto CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente), comprada em 2019:
“O valor total mão de obra e material por tonelada aplicada tem custo de R$ 463,41. No caso de empresas terceirizadas, o custo médio é de R$ 734,24. Isso gera economia de R$ 270,83 por tonelada.”
Segundo o chefe do Executivo, “antes de adquirir a usina,realizaram-se contas e estudos, pois, se não fosse viável, o município não investiria na compra. Outro ponto favorável com a compra é que temos asfalto a semana toda, podendo agilizar todo reparo necessário”.
Ainda de acordo com o prefeito Wagner, a Secretaria Municipal de Obras tem programação de recapeamento de todas as ruas em situação crítica de trafegabilidade, “pois a compra da usina foi justamente para podermos gerar economia para os cofres públicos e trazer para a população serviço de qualidade e mais eficaz”.