A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e as Forças de Segurança atuantes em Minas Gerais apresentaram, nesta semana, os resultados da recém-encerrada Operação Narco Brasil dentro das Unidades Prisionais do Estado.
A ação teve repercussão em nossa região (leia aqui e aqui) pelo objetivo de combater o narcotráfico com atividades de prevenção, inteligência e repressão.
Durante o mês de junho, aproximadamente 6 toneladas de entorpecentes foram retiradas de circulação no Estado e 699 pessoas foram presas ou apreendidas, sendo cumpridos cerca de 300 mandados de prisão e mais de 170 mil procedimentos de fiscalização apenas no território mineiro.
A Polícia Penal também impulsionou buscas por substâncias ilícitas nas 194 Unidades Prisionais mineiras. Nas celas, houve apreensão de 9,6 quilos de maconha, 400 gramas de cocaína, 350 gramas de crack, 200 gramas de haxixe, mais de 450 selos de LSD e quase 260 selos de maconha sintética, conforme dados da Sejusp.
No "Dia D" (25/6), ocorreram revistas simultâneas nas 15 maiores Unidades Prisionais mineiras em diferentes Regiões Integradas de Segurança Pública, com emprego de mais de 1.500 policiais penais. No Complexo Penitenciário de Ponte Nova/CPPN, como esta FOLHA apurou, o resultado foi este: apreensão de aparelho celular e chuços, além de certa quantidade de fumo.
Treinamento de guardas
Por outro lado, quatro policiais penais do CPPN estiveram em 23/6 na Penitenciária José Maria de Alkmin, em Ribeirão das Neves/Grande BH, participando do curso “Silent Blade – Combate com Lâminas a Curta Distância”. O objetivo foi capacitar 150 agentes prisionais de Minas (coordenadores e diretores de segurança) sobre novas táticas de defesa pessoal. Estes são os representantes do CPPN: Gladson de Oliveira, Robson Leal, Luiz Vítor e Adriano Santana.