Nesta semana, a Comissão Parlamentar de Inquérito/CPI da Covid da Câmara de Ponte Nova concluiu duas oitivas de testemunhas: José Maurício Moraes Castro/administrador do Hospital de Nossa Senhora das Dores/HNSD e Tereza Laura Mayrink Ribeiro/fiscal municipal remanejada para a função de recepcionista da Secretaria Municipal da Saúde/Semsa.
Diante do presidente da CPI, Guto Malta/PT, do relator Emerson Carvalho/PTB e do membro Wellerson Mayrink/PSB, Maurício respondeu a indagações sobre o processo de recebimento, distribuição e devolução de doses, bem como os critérios da vacinação efetivados no HNSD.
Já Tereza foi questionada sobre o seu ingresso na Equipe Fiscal Anticovid, havendo sua remoção para o serviço de recepção em decorrência de problemas de saúde. Por isso, informou ela, seu nome apareceu em duas listas de imunização, mas, de fato, ela se vacinou só uma vez.
A depoente se emocionou em alguns momentos, sendo acalmada pelos vereadores. Ela explicou que se inscreveu para trabalhar na fiscalização ao ser informada de processo seletivo por uma funcionária da Secretaria de Assistência Social e Habitação/Semash e sem dar ciência do fato para a sua sobrinha Fernanda Ribeiro, secretária de Cultura/Turismo e coordenadora do Setor de Comunicação da Prefeitura.
Ao final, a Mesa da CPI deliberou que nesta sexta-feira (2/7), às 14h, será ouvida Dircilene Aparecida Gazeta Santana, coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Semsa.
Deliberou-se ainda sobre proposta de Wellerson para convocação de Gilson Cláudio Nogueira, ex-fiscal sanitário contratado, Sabrina Cremonezi Alves, Carla Medina Lopes e Renato dos Reis Capelete, todos fiscais efetivos, bem como Arilson Felisberto e Nayara Rúbio, ambos assessores da Semsa.
Decidiu-se também por ofícios ao Executivo solicitando o cronograma de vacinação, documentos relativos à imunização de profissionais e estagiários de saúde, cuidadores de idosos e médicos veterinários.