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Prefeito recua e só proporá mudança num ‘item inconstitucional’ do PCMM

Tendo intermediação da Câmara Municipal, ao fim das discussões com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais houve um consenso.
InícioCIDADEChamado de ‘traidor’, Wellerson diz que não é ‘subalterno e omisso’

Chamado de ‘traidor’, Wellerson diz que não é ‘subalterno e omisso’

Discursando em 7/6, José Osório/PSB fez análise do processo eleitoral da Câmara e afirmou que só perdeu a disputa para a Presidência do Legislativo em 9/4 para Carlos Pracatá/MDB porque entrou em cena “o lendário Joaquim Silvério dos Reis”.

Ele comparou o ato de Silvério dos Reis de trair a Inconfidência Mineira com o voto de Wellerson Mayrink que, sendo filiado ao PSB, votou em Pracatá, o qual saiu vitorioso por 7 x 6.

Osório ainda discordou de recente entrevista de Guto Malta/PT, o qual considerou que Pracatá conduziu o pleito de 1°/1 “como um estadista, tendo sabedoria, celeridade, competência e respeito por todos os seus pares“.

Ocorre que em fins de maio, no despacho final do juiz Bruno Taveira (em mandado de segurança de Osório), este acatou a votação de abril, mas manteve a posição de erro do presidente ao negar, na sessão inaugural, o voto on-line de Juquinha Santiago/Avante, ausente por motivo de doença.

Wellerson rebate

“Silvério dos Reis traiu os inconfidentes em troca de benefícios diversos, e sou comparado a ele por ter agido com independência em prol de um mandato independente, bem como ter recusado agrados políticos como se meu voto tivesse preço”, afirmou Wellerson para continuar:

“Seria eu o traidor, se houvesse me comprometido em votar em alguém, se tivesse cedido a ofertas de favores ou, pior, se tivesse recebido os favores e agido ao contrário deles. Não fui eleito para servir aos interesses de grupos específicos e tampouco para troca de votos por cargos para amigos e apoiadores.”

No entender de Wellerson, que é dissidente dentro da sigla do PSB (partido do prefeito Wagner Mol), “traidor é quem usa o partido para se eleger e se omite em pagar as mensalidades abandonando as ideias partidárias em troca de sabe lá de quê.”

Continuou o vereador: “Traidor é quem usa a administração pública para se beneficiar dos cargos de confiança, Neste contexto, prefiro ser chamado de traidor, porque defendi a independência e os valores da administração pública, do que ser chamado de subalterno e omisso.”

Segundo Mayrink, “um dos motivos de mudar meu voto foi justamente porque o grupo político apoiador do outro candidato tentou me persuadir oferecendo pequenas obras e serviços públicos por mim sugeridos, como se as obras e serviços fossem para atender os meus interesses, e não os da população”.

Prosseguiu ele: “Mudei meu voto porque vi na gestão da Câmara, de janeiro a abril, uma atuação independente e preocupada com os interesses de Ponte Nova, e não conivente com a arrogância de alguns que estão há anos na política de Ponte Nova ou dela se beneficiam com cargos para si, para familiares ou para amigos.”

Wellerson salientou que “a Câmara não é um puxadinho da Prefeitura, pelo menos não é mais, e espero que assim consiga se manter até o final desta Legislatura”. Ele ainda criticou o prefeito:

“Nossa atuação deve ser pelos interesses do povo, e não pela troca de apoio político ou por obras de má qualidade que transformam nossas ruas em verdadeiros queijos suíço ou tabuleiros de pirulito.”

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