
Na tarde de ontem, o Comitê Anticovid de Ponte Nova reunia-se com dados gerais do coronavírus em Ponte Nova, coletados pela Comissão Técnica da Secretaria Municipal de Saúde/Semsa. A expectativa para hoje, sexta-feira (4/12), é de que o prefeito Wagner Mol/PSB tenha em mãos documento para subsidiar novo – e drástico – decreto de enfrentamento da pandemia.
Ocorre que, desde 2/12 (quarta-feira), o Comitê Extraordinário Covid-19 do Governo/MG expediu resolução incluindo a Região Leste do Sul (na qual Ponte Nova está inclusa) na Onda Vermelha do Plano Minas Consciente, depois de algum tempo na Onda Amarela e de quase ida – há três semanas – para a Onda Verde.
Um dos principais motivos para a cautela neste momento é a identificação, na última semana, de alta de 27% no índice de contaminação pela Covid-19 no Estado.
Os números de Ponte Nova estão resumidos nas páginas centrais ao lado de conclusões impressionantes – e cada vez mais preocupantes -, a começar pela lotação de leitos de CTI hospitalares.
Neste contexto, devemos esperar decreto de Wagner atendendo as exigências da Onda Vermelha, na qual estes serviços considerados essenciais são permitidos, mas com rigorosas medidas restritivas:
– Supermercados, padarias, restaurantes, lanchonetes e lojas de conveniência.
– Bares (somente para delivery ou retirada no balcão).
– Açougues, peixarias e hortifrutigranjeiros.
– Serviços de ambulantes de alimentação.
– Farmácias, drogarias, lojas de cosméticos, lavanderias e pet shop.
– Bancos, casas lotéricas e cooperativas de crédito.
– Vigilância e segurança privada, serviços de reparo e manutenção.
– Lojas de informática e aparelhos de comunicação.
– Hotéis, motéis, campings, alojamentos e pensões.
– Construção civil e obras de infraestrutura.
– Comércio de veículos, peças e acessórios automotores.
Note-se que, ao divulgar o boletim do Comitê Extraordinário de 2/12, o próprio secretário de Saúde/MG, Carlos Eduardo Amaral, declarou que o aumento da doença “é reflexo principalmente das movimentações do período eleitoral”.
Nem seria preciso, mas Amaral salienta o básico: as pessoas devem manter as medidas de distanciamento e isolamento social e fazer uso constante de máscara e álcool em gel. Concluiu ele: “Evitem, tanto quanto possível, sair de casa e, por tabela, aglomeração nas ruas. Principalmente, evitem festas e bares nestes próximos dias, porque pode trazer risco para todos.”