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Acip protesta contra aspectos da Onda Roxa em Ponte Nova

A Direção da Associação Comercial e Industrial de Ponte Nova e da Câmara de Dirigentes Lojistas (Acip/CDL) criticou, em nota dessa quarta-feira (17/3), as medidas decretadas pela Prefeitura em 6/3 ao aderir às restrições da Onda Roxa do Programa Minas Consciente, mantido pelo Governo do Estado.

Junto com as críticas, apontaram-se sugestões “em defesa da economia”, as quais foram ratificadas, na tarde desta quinta-feira (18/3), na sede da Secretaria Municipal de Saúde/Semsa, durante reunião semanal do Comitê Técnico de Enfrentamento da Covid. Representaram o Sistema Acip/CDL: Cochise Saltarelli Martins/presidente e Regislaine Neves/gerente administrativa.

“O excesso de rigor enfraquece a economia, agindo injustamente com o comércio, visto que grande parte dos leitos de Covid dos nossos hospitais estão sendo ocupados por pessoas vindas dos municípios vizinhos, que estão com menos restrições nas atividades comerciais”, destaca a nota  de 17/3 da Acip/CDL.

“As medidas adotadas em nossa cidade são ainda mais restritivas do que a deliberação do Estado e também do que os decretos da grande maioria dos municípios vizinhos”, afirma a nota comparando as determinações do Estado com as da Prefeitura:

"Exemplo 1º – O Estado permite o funcionamento das atividades internas das empresas não essenciais, limitando o número de pessoas pela metragem do estabelecimento. A Prefeitura limita em apenas duas o número de pessoas trabalhando nas empresas, independentemente do tamanho e do distanciamento.

Exemplo 2º – O Estado permite a retirada de produtos no balcão para todas as atividades comerciais não essenciais até as 20h. A Prefeitura não permite a retirada de produtos no balcão para nenhuma atividade não essencial.

Exemplo 3º – O Estado permite que bares e restaurantes trabalhem com delivery sem limite de horário e a retirada em balcão até as 20h, inclusive para as padarias e lanchonetes. O Município permite delivery para esses segmentos somente até as 22h e não libera retirada em balcão, inclusive em padarias e lanchonetes.”

A Acip/CDL encerra o informe ponderando que “continua compreendendo a gravidade da situação e respeitando as medidas adotadas pelas autoridades, mas pede apenas um nivelamento das restrições, já que estamos todos na Onda Roxa”.

 

O outro lado

Perante esta FOLHA, a Assessoria de Comunicação da Prefeitura divulgou em 18/3 a seguinte nota:

“É muito claro o que significa o Minas Consciente. Foi uma opção a princípio, depois passou a ser obrigatória. A adesão foi feita para termos parâmetros técnicos na tomada das decisões, com todo o respaldo técnico, sabendo que a situação epidemiológica dos municípios é distinta, mesmo dentro de uma macro ou de uma microrregião.

Esta situação se diferencia por uma série de questões. É muita ingenuidade achar que um protocolo estadual vai ser perfeito para todos os municípios e ignorar todos os fatores específicos. Seria não só ingenuidade, mas uma grande irresponsabilidade. Seguimos, portanto, o Minas Consciente e, pelo que preconiza o vínculo, podemos ser mais restritivos, mas não podemos ser mais permissivos.

O que eles proíbem nós não podemos liberar, mas o que eles liberam nós podemos, sim, restringir – e é isso que estamos fazendo -, se entendermos como necessário, diante da grave situação epidemiológica do nosso município. Não temos disponibilidade de leitos clínicos ou de CTI: neste contexto, seria uma grande irresponsabilidade seguir literalmente o Estado.”

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