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O pioneirismo de Umbeliana

A pontenovense Umbeliana de Araújo Barbosa, infectologista do Instituto Emílio Ribas/SP há 29 anos, foi a primeira profissional de medicina a ser vacinada no Brasil contra a Covid-19. Ela recebeu dose da Coronavac, fabricada pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, no ato de 17/1 do Governo/SP.
 
A notícia repercutiu a partir de postagem do primo dela, o jornalista Pedro Barbosa, nas redes sociais. Ele informou a esta FOLHA que Umbeliana é filha de Jorge Barbosa e Rosalina Araújo Barbosa (ambos residentes em Ponte Nova). Ela é sobrinha de Geraldo Barbosa (Gegê), pai do jornalista Pedro, o qual declarou no Facebook: 
 
“A esperança nasce de novo! Que felicidade! Minha prima foi a quinta brasileira e a primeira pontenovense a ser vacinada. Um dia histórico!” 
 
Por telefone, Umbeliana contou à nossa Reportagem que concluiu o Ensino Médio no antigo Colégio Salesiano Dom Helvécio, estudou Medicina na Universidade Federal de Juiz de Fora/UFJF e seguiu os estudos em São Paulo/SP, a partir de 1992.
 
Ela concluiu residência médica no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, o maior hospital de doenças infecciosas da América Latina. Nesta instituição, ela passou a trabalhar, após 1994, na condição de concursada.
 
Perante esta FOLHA, a médica não escondeu sua emoção num vídeo exclusivo (veja em  nosso site): “Desde que cheguei ao Emílio Ribas, foram várias as epidemias enfrentadas. A mais grave foi a do HIV/Aids, onde os tratamentos estavam só começando”, declarou Umbeliana para continuar: 
 
“Em 2020, fiquei de frente ao meu maior desafio profissional: a Covid-19. Uma doença nova, que começou no continente asiático, foi para a Europa e os Estados Unidos e chegou aqui no Brasil rapidamente, vitimando mais de 2 milhões de pessoas em todo o mundo e mais de 200 mil no Brasil.”
 
A infectologista continua: “Hoje foi o dia mais importante da minha vida, porque começou a vacinação contra a Covid-19 no Brasil, e eu tive o grande privilégio de ser uma das primeiras brasileiras a receber a vacina. Ela trouxe esperança, uma nova fonte de energia para todos nós.”
 
Dedicamos este espaço ao protagonismo de Umbeliana cumprimentando-a e também à virologista pontenovense Giliane Trindade, da UFMG, que bem disse em entrevista (leia na página 5) sobre a chegada da vacina: “Foi uma vitória da ciência e um sonoro não ao negacionismo!”
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