O Comitê Municipal Anticovid se reúne, na manhã desta sexta-feira (20/11), para avaliar o agravamento do cenário da doença em Ponte Nova. Em 18/11, o Governo/MG determinou a volta da Macrorregião Leste do Sul para a “Onda Amarela” de enfrentamento do coronavírus.
O boletim epidemiológico da tarde desta quinta (19/11) revelou que o município passou dos 1.000 casos positivos (1.024 para sermos exatos), sendo 38 ocorrências em 24 horas. As notificações suspeitas somaram 124 em 24 horas (indo de 3.662 para 3.786).
A Prefeitura pontenovense divulgou, até esta quinta-feira (19/11), cinco óbitos a começar de segunda-feira (16/11). Neste mês, contabilizaram-se onze vítimas fatais. Desde o início da pandemia, em meados de março, ocorreram 23 mortes no município. Sete das vítimas são idosos do Asilo Municipal, onde houve surto da doença a partir de 27/10.
Na manhã desta quinta-feira (19/11), relatou-se a 23ª morte, justamente de uma idosa de 81 anos assistida pelo ancianato. Ela estava no Hospital Arnaldo Gavazza/HAG desde 28/10.
Morte de Maria José
O 22º caso, relatado na tarde de 18/11, foi o da cabeleireira Maria José de Carvalho, 58, diabética, moradora no bairro Triângulo. A morte dela repercutiu intensamente pelas redes sociais, com seguidas mensagens de pesar de familiares, amigos e clientes.
Como esta FOLHA apurou, Maria José estava internada desde 13/10 no Hospital de Nossa Senhora das Dores/HNSD. Era solteira e deixou duas irmãs e um irmão, três sobrinhos e uma sobrinha-neta.
Conforme relato de seus familiares, ela foi hospitalizada em decorrência da Covid-19. Chegou a superar a doença, mas, quando isto ocorreu, já havia consideráveis sequelas em seu organismo, o que tornou dramática a sua luta pela vida no CTI do HNSD.