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PN na Conferência Estadual de Saúde do Trabalhador

À frente do grupo, estavam Maria Cosme Damião e Adão Pedro Vieira, respectivamente presidente e secretário do Conselho Municipal de Saúde.
InícioSEGURANÇADupla inocentada de tentativa de homicídio

Dupla inocentada de tentativa de homicídio

Sandra Pereira Andrades e Geraldo Magela Anastácio foram absolvidos em 19/11 pela juíza Dayse Mara Baltazar, da 1ª Vara Criminal. Eles foram processados sob acusação de tentativa de homicídio contra Calisto Gaudêncio dos Reis, companheiro da ré, num caso ocorrido ainda em 3/8/2010, em Córrego do Matuto/Acaiaca.

Conforme dados do inquérito e do processo, Sandra obteve de Geraldo revólver calibre 22, o qual “mascou” quando ela puxou o gatilho. A defesa dos réus (aguardaram o julgamento em liberdade) ficou a cargo de Nilza Martins Pataro Machado e Cor Jésus Quirino Filho, da Defensoria Pública/Ponte Nova.

Requereu-se a absolvição de Geraldo sob alegação de que ele não teve participação no crime, pois, “ao entregar a arma a Sandra, não sabia que ela atentaria contra a vida de Calisto.

Quanto a Sandra, requereu-se a desclassificação do delito, acatada pelo Ministério Público, sob argumento de que ela “tinha arma eficiente, mas munição estragada (ineficiente, não letal)”.

Ao final, o Conselho de Sentença do Tribunal do Júri concordou com a tese da defesa. Deve haver recurso do Ministério Público perante o Tribunal de Justiça, em BH.

Na edição de 6/8/20120, esta FOLHA noticiou que Calisto acionou a PM dizendo-se vítima de tentativa de morte. Ele denunciou que, ao chegar em casa para almoçar, deparou com Sandra empunhando o revólver, dizendo “Aqui pro cê, ó!” e acionando o gatilho várias vezes, mas com a arma mascando.

Na sequência, ele tentou, sem sucesso, tomar a arma dela e, sendo empurrado, correu para a rua e chamou a PM. De acordo com o boletim de ocorrência, Sandra acabou presa (ela obteve tempos depois a condição de responder ao inquérito em liberdade), com a arma sendo localizada sob o colchão dela.

Calisto declarou aos militares que morava com Sandra há 18 anos. Ela teria sintomas de depressão e no dia do atentado teria ingerido bebida alcoólica.

Calisto ratificou a acusação na Polícia Civil/Ponte Nova perante o delegado Isaías Rosa, acrescentando que nunca foi violento com Sandra e que ela e o dono da arma teriam planejado o atentado. Por sua vez, Sandra rechaçou a versão de Calisto, dizendo que achou a arma nos pertences do seu filho de 15 anos e resolveu testá-la acionando o gatilho na cozinha, justamente quando o companheiro chegou. Na versão dela, Calisto era violento e periodicamente ela era alvo de suas agressões.

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