Dirigentes da Associação de Comerciantes de Carnes de Ponte Nova/ACCPN assinaram, na tarde dessa quarta-feira (11/11), contrato para instalação de maquinários na sede do Matadouro Municipal, em terreno da localidade de Ribeirão Mata-Cães.
Representantes da ACCPN – tendo à frente a presidente Mônica Cheloni – comprometeram-se a pagar cerca de R$ 400 mil perante André Luiz de Almeida/diretor da LGA Máquinas e Equipamentos Industriais, empresa sediada em Araguari.
André estava ao lado de seu técnico em montagem Eduardo Júnior ao verificar as condições de instalação dos equipamentos.
A compra licitada teve aval prévio da Prefeitura pontenovense (responsável pela obra), sabendo-se que a Associação será responsável pela operação do Matadouro.
Segundo os entendimentos efetivados em 11/11, a expectativa para instalação do maquinário é de cerca de 15 dias, aguardando-se mais um mês e meio para o funcionamento.
Os prazos, no entanto, dependem de apoio da Prefeitura, que deve efetivar intervenções na sede para viabilizar a distribuição física dos novos equipamentos, como informou André.
Pendências no MP
O encontro entre a ACCPN e a LGA não teve presença de interlocutores da Administração Municipal. E não se discutiu pendência decorrente de denúncia, perante o Ministério Público, de suposta irregularidade no licenciamento ambiental do projeto do Matadouro.
Esta FOLHA apurou a tramitação de dois procedimentos no MP. Um, de 24/8, e outro, de 27/10. Um caso teria ligação com o fato de o Município conceder a licença para si mesmo, o que é vedado no Termo de Cooperação Técnica Prefeitura/Semad-MG, de 11/6/2019. Outro estaria vinculado à outorga para uso de água e à responsabilidade técnica pelo empreendimento, bem como ao seu processo administrativo sanitário.
Ainda na manhã de 11/11, perante esta FOLHA, o secretário/Ponte Nova de Meio Ambiente, Bruno do Carmo, informou que presta as devidas informações contestando as denúncias. Ele, todavia, se propõe a detalhar as providências tomadas só após as eleições deste domingo (15/11), para evitar uso eleitoral de qualquer argumentação.