O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados/Caged, divulgado pelo Ministério da Economia na semana passada, voltou a registrar saldo negativo de emprego em Ponte Nova, mas em nível menor que em agosto. Note-se que o Município apresentava três meses seguidos (maio, junho e julho) com indicadores positivos.
O mercado de trabalho pontenovense registrou déficit de 22 vagas (349 admissões e 371 demissões) em setembro. Em relação a agosto, houve aumento de 12,2% nas contratações e queda de 7,2% nas demissões, pois agosto teve déficit de 89 vagas (311 admissões e 400 demissões).
Em setembro/2019, também houve perda no número de empregos formais (390 contratações contra 410 desligamentos, com saldo negativo de 20).
Ainda setembro
Dentre os setores da economia pontenovense, o comércio (115 admissões e 107 desligamentos) e a indústria (90 admissões e 85 desligamentos) tiveram saldo positivo, respectivamente de 8 e 5 postos de trabalho.
A agropecuária, que em agosto apresentou saldo positivo de 4 vagas (8 admissões e 4 desligamentos), obteve prejuízo de 2 postos (4 contratados e 6 demitidos) em setembro. A construção civil contabilizou saldo negativo de 7 vagas (48 contratações e 55 demissões) e, na área de serviços, déficit de 26 (92 admissões e 118 demissões).
O ramo de serviços seguiu em setembro como maior fonte de empregos da cidade, com 5.667 empregados formais, seguido pelo comércio (4.736), indústria (3.179), construção civil (900) e agropecuária (600).
O fator Covid
Neste ano, o pior quadro pontenovense verificou-se em abril, quando houve 144 admissões e 330 desligamentos (saldo negativo de 186). Vale lembrar que, em função da pandemia da Covid, durante boa parte de abril registrou-se o maior período de isolamento social na cidade, com o temor de crise econômica por parte do empresariado.
Minas Gerais
Em Minas, o saldo de setembro foi positivo, com 36.505 contratações a mais que demissões (150.248 admissões e 113.743 desligamentos).
Os números são melhores que os de agosto, que apresentou saldo favorável de 28.339 (135.161 admissões e 106.822 demissões), o que representa um crescimento de 28,8%.
Os dados de setembro em MG são ainda mais destacáveis, se considerarmos o mesmo período do ano passado, quando as contratações superaram em apenas 3.841 as demissões (150.393 contra 146.552), num resultado quase 10 vezes menor.