
1931 – Em 10/5/1931, durante reunião de dirigentes de clubes de Ponte Nova, fundou-se a Liga Municipal de Desportos Terrestres, já mencionada em edição passada deste Jornal. Compareceram dirigentes de Sociedade Esportiva Primeiro de Maio/SEPM, Pontenovense Futebol Clube/PFC, Club do Gymnásio e Palmeiras FC. Jamil Santos, representante dos jornais “Gazeta da Mata” e “O Cutelo”, estava entre os incentivadores. Pelo time de Palmeiras, lá estavam Arnaud Lanna/presidente e Fábio Gomes/diretor de Esportes.
Em 7/6, no campo da Fazenda do Engenho, Palmeiras, SEPM, PFC, Ana Florência e Rasense disputaram o Torneio-Início do 1º Campeonato Municipal, com a decisão, entre Palmeiras e PFC, terminando empatada (1 x 1), mas o Baeta sendo declarado campeão por ter um escanteio a mais. Em 28/6, no mesmo campo, o Pontenovense venceu o Palmeiras por 1 x 0, mas o time palmeirense deixou o campo antes do final por discordar da arbitragem de Antônio Prates. Em 13/9, os times voltaram a se enfrentar, e desta vez deu 1 x 0 para o Palmeiras.
1º/5/1931 – Fundado em Rio Casca o Bela Vista FC, conhecido como “Leão da Colina” e tendo à frente José Miranda Chaves (Dr. Juquita), que viria a ser prefeito da cidade nos anos 1940. Com ele, os pioneiros Jácomo Peixe, Teófilo Antônio e estes craques: Luiz Cotta, Libinho, Raimundo, Tinho, Oswaldo Borracha, Tone, Tenente, Zezé e Manassés.
1932 – O PFC recebeu em amistosos times de Leopoldina (com craques da Seleção Brasileira) e do América (decacampeão mineiro) e viajou para Ubá e Visconde do Rio Branco. Nesse ano, Daniel Mucci deixou o PFC para estudar em Juiz de Fora, onde integrou times do Grambery e do Tupy. Retornando a Ponte Nova, jogou no Baeta até a década de 1940. Em 18/2/1932, numa “soirée lítero-dançante”, o PFC instala sua sede em salão do sobrado onde hoje funciona a Associação Comercial. Até então, as suas festas ocorriam nos salões do Grupo Escolar da Cidade (Antônio Martins) e do Cine Brasil.

1933 – Em 15/11, funda-se o Sport Club Anna Florência/SCAF, resultado da fusão de 2 times da Usina do Pião (Operário e Vieira Martins). Diz a lenda que era grande a rivalidade entre os dois times e, depois de briga generalizada num jogo, a Direção da Usina radicalizou, propondo a unificação dos times ou o plantio de cana-de-açúcar no campo.
Nota da Redação – Agradeceremos o envio de contribuições para a divulgação de fatos esportivos da época. As nossas principais fontes são as revistas dos Clubes de Ponte Nova, livros com história das cidades da região e as publicações ao longo dos 32 anos desta FOLHA.
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