Na manhã de 30/4, a Polícia Militar do Meio Ambiente/PMMA vistoriou, mais uma vez, o Aterro Sanitário de Ponte Nova, no Anel Rodoviário.

Atendeu-se demanda do Ministério Público/MP, em função de inquérito civil que apura condições de funcionamento do antigo Lixão do Sombrio. Constatou-se, segundo o boletim de ocorrência, lançamento de resíduos sólidos urbanos “in natura” (cerca de 30 toneladas/dia), a céu aberto, naquele trecho de área rural.
Detectaram-se “carreamento e infiltração de chorume e líquidos percolados no solo, sendo que, a cem metros dali, há uma nascente, a qual aparentemente recebe a carga poluidora”. De acordo com a PMMA, não se verificou a existência de sistema eficiente de drenagem pluvial e coleta de chorume, gases e “líquidos percolados”.
Para esta FOLHA, em 5/5, Bruno do Carmo/secretário de Meio Ambiente/Ponte Nova disse que a fiscalização não gerou multa e foi motivada pelo andamento de inquérito instaurado ainda em 2000.

Ele disse que comunicou à PMMA que o Município implantou ações para diminuir os impactos ambientais, como a coleta seletiva, e que está em fase final o estudo do projeto do Plano Regional de Resíduos, que vai atender toda a região filiada ao Consórcio Intermunicipal Multissetorial do Vale do Piranga/Cimvalpi.
“No momento, está em fase de estudo o local final de destinação dos resíduos de diversas cidades. Avaliam-se a logística e o custo, entre outros fatores. Previa-se a sua conclusão em julho, mas, diante da pandemia da Covid-19, não sabemos se vamos cumprir o prazo”, informou o secretário.
