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Festa no Triângulo e show da Banda Santíssima Trindade em Matipó

A Festa da Santíssima Trindade teve caprichada programação cultural. A Banda Santíssima Trindade toca na praça Padre Fialho, em Matipó.

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‘Mamãe Margarida, italiana, mãe de Dom Bosco’

Maria das Graças Lima Nunes Pinheiro (Dace) – Graduada em Pedagogia, mestre em Educação com Menção em Gestão Educativa pela Universidade Politécnica Salesiana. Professora da Educação Básica em escolas públicas por 32 anos, professora universitária por 17 anos e, hoje, diretora pedagógica da Escola Nossa Senhora Auxiliadora, onde trabalha há 20 anos.

 

Sou mãe de três filhos, além de um irmão que eu criei dos quatro aos 16 anos, e tenho muito orgulho das pessoas que se tornaram: Tiago, Marcos, Mateus e Gustavo, homens íntegros, encantadores, honestos, profissionais que buscam no que fazem a excelência e a realização pessoal e profissional. 
 
Avó de duas preciosidades: Cecília e Benjamim. Sogra de duas e, Deus abençoando, de três mulheres fascinantes, que muito me ensinam, parece que foram escolhidas a dedo, adequadas a cada um do jeito que cada um é. 
 
Sou irmã de homens e mulheres que compartilham as suas vidas no dia a dia, fortalecendo-se mutuamente. Tia, madrinha de pessoas admiráveis que a cada dia crescem, se desenvolvem e muito me orgulham. Esposa de um homem fascinante, dedicado e amável. 
Gestora de um grupo de pessoas surpreendentes, empreendedoras, profissionais competentes, capazes de tornar os processos coerentes e harmoniosos com a proposta macro a eles confiada.
 
Herdei de meus pais a coragem e a capacidade de não desanimar diante dos desafios da vida. Hoje, com 59 anos, olho para trás e vejo um caminho percorrido. Nada foi fácil, mas também não foi difícil, pois sempre tive um sentimento impulsionador, capaz de mobilizar as energias para seguir em frente, além de uma grande confiança em Deus.
A mulher que me representa hoje? Certamente, muitas serviram de inspiração, mas neste contexto me reporto à Mamãe Margarida, Margarida Occhiena, italiana, mãe de Dom Bosco, o pai e mestre da juventude, fundador do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora, juntamente com Maria Domingas Mazzarello.
 
Margarida Ochiena desde jovem foi muito trabalhadeira, enfrentou sozinha a condução de uma família de três meninos, dentre eles o nosso Dom Bosco, que deixou o legado da Educação Salesiana. Por muitos anos, a sua vida se confundiu com a do filho e com os inícios da Obra Salesiana. Foi a primeira e principal cooperadora de Dom Bosco, tornando-se o elemento materno do Sistema Preventivo e, sem saber, “cofundadora” da Família Salesiana.
 
Pelas conclusões tiradas ao ler a biografia da Mamãe Margarida, vê-se que ela foi uma mulher forte, confiante em seus propósitos de vida, equilibrada, prudente, franca, firme, conciliadora e decidida. De maneira despretensiosa, percebo-me semelhante com a personalidade da Mamãe Margarida, que, naquele contexto, da revolução industrial na Itália, de dificuldades de ordem emocional, afetiva, econômica e cultural, agiu e construiu sua trajetória de reconhecimento e valorização, com uma importância crucial para as pessoas com as quais convivia.
 
Refletindo a partir dessa premissa, me vi em muitos momentos da minha vida repetindo as ações da Mamãe Margarida, quando precisei superar sentimentos de perda, empreender esforços para educar os filhos e trabalhar incansavelmente, aconselhar e conciliar; quando foi necessário me reinventar e empreender; quando aprofundei conhecimentos e saberes para agir profissionalmente de forma responsável, séria e comprometida à frente de uma instituição educativa que completa seus 123 anos em Ponte Nova; e quando não me contentei com o que estava posto e estabeleci um novo diálogo com a vida.
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