No início da noite dessa terça-feira (3/3), pessoal da Prefeitura constatou a reabertura da galeria que, obstruída pela queda de um barranco, provocou em dias recentes o represamento de água em trecho próximo da localidade do Cunha. O prefeito Wagner Mol comemorou a notícia. Segundo Cícero Gomides/coordenador de Defesa Civil, a pressão da água provocou a remoção da terra. Segundo Wagner, elevou-se o nível do córrego que passa pela comunidade de Massangano, mas sem risco para a comunidade.
Durante reunião da tarde e noite dessa segunda-feira (2/3), na sede da Promotoria de Justiça de Ponte Nova, representantes de órgãos ambientais e da Prefeitura de Ponte Nova haviam relacionado providências para acabar com a represa. Desde data recente, uma queda de encosta interrompeu a galeria sobre talude que suportava antiga linha ferroviária, formando crescente lago com água de chuva.
Conforme a ata do encontro, registrou-se que, "com o atual volume de água, não há risco iminente de rompimento do represamento” e a medida preventiva inicial é manter fora de suas casas as dez famílias deslocadas em 1°/3 pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Habitação.
O Município pretendia iniciar a drenagem do lago usando bomba se sucção similar á usada no esvaziamento, em 2019, de lagoa do Parque do Passa-Cinco. Assinaram a ata de 2/3, junto com o promotor de Justiça Thiago Carvalho, o prefeito Wagner Mol/PSB, diversos secretários municipais, o coordenador da Defesa Civil local e representante do Corpo de Bombeiros, além destes visitantes:
– Subtenente Joaquim José Freitas Miranda, sargento Antônio Metzke e técnica Dimea Paiva da Fonseca/os três da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil; e Walcrislei Vercellei Luz, do Instituto Mineiro de Gestão das Águas/Igam.
Wagner disse que o Município assumiu a responsabilidade, embora o problema ocorra em terreno particular, sendo que o proprietário “foi notificado e não adotou nenhuma providência”.
A denuncia pública do represamento surgiu no grupo de WhatsApp Ribeirinhos do Piranga, sendo que o Executivo Municipal procurou o Ministério Público para coordenar as ações de reparo, tendo em vista o longo período chuvoso. O alerta inicial valeu para as famílias de dois sítios e quatro outras da localidade de Massangano.