Na tarde de 29/2 (sábado), antes do jogo América 2 x 1 Tombense, pelo Campeonato Mineiro de Futebol, observou-se, no Estádio Independência, em BH, um minuto de silêncio pela morte de Antônio da Costa Carvalho (Niquim), 85 anos, natural de Itaverava e antigo morador de Ponte Nova, onde se radicou em 1950.
Transmitindo o jogo, a Rádio Itatiaia/BH também observou minuto de silêncio, a pedido do comentarista Domingos Sávio Baião, ex-morador de Ponte Nova. Também em 1°/3, no Estádio Pau d’Alho, em Palmeiras/Ponte Nova, foi respeitado o silêncio antes da final do Campeonato Regional/PN Sub-20 Anos, que teve placar São Caetanense/Mariana 1 x 0 Viçosa Esporte e Lazer.
Niquim (*23/09/36 e +25/02/20) foi atleta que se destacou pelo Ideal/Acaiaca e três times amadores de Ponte Nova (EC Palmeirense, Pontenovense FC e Municipal AC). Já no futebol master de Ponte Nova, integrou times da SE Primeiro de Maio e atuou no soçaite do EC Palmeirense. Torcedor do América/MG, acompanhava os jogos e, sempre que podia, os treinos do time americano.
Ele deixa a esposa, Cídia Andrade Sodré Carvalho, os filhos Cibele, Viviane e Paulo Henrique de Carvalho/ex-repórter desta FOLHA. Seu sepultamento ocorreu às 16h, no Cemitério do Centro Histórico de Ponte Nova.
“Niquim defendeu por muitos anos as cores do nosso Clube, com a garra de um guerreiro que nunca se abateu. Dedicou seu talento e seu amor ao Clube Índio, do qual – mesmo depois de pendurar as chuteiras – jamais se afastou. Amou o Palmeirense com o mesmo carinho e dedicação que tinha por seus amigos. Sempre com um sorriso largo no rosto, foi leal, participativo, solidário e sempre presente”, informou em nota a Direção do EC Palmeirense, num texto de Luiz Raimundo de Oliveira.
Adilson da Silva Fonseca (Canivete) era um grande amigo e companheiro de Niquim em diversos times. “Ele era meu compadre, meu grande amigo e irmão. Jogamos muita bola juntos. Sua partida deixou um vazio no coração da gente”, disse Canivete.
Esta FOLHA registrou há anos o encontro de Niquim com o ex-atleta Zé Emílio, natural de Ana Florência, o qual jogou pelo América, Formiga, Siderúrgica, Vila Nova e Atlético de Três Corações. O saudoso Zé Emílio defendeu a Seleção Mineira em 1962 e 1963.