Segundo Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde/Semsa, divulgado na semana passada, de janeiro a outubro de 2019 foram notificados, em Ponte Nova, 262 casos de dengue, dentre os quais 69 (26,33%) descartados, 2 (0,76%) ignorados ou em branco e 191 (72,90%) confirmados, de acordo com a plataforma de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação/Sinan, do Ministério da Saúde/MS.
Ainda conforme os referidos dados, na frequência da notificação segundo localidade residencial, de janeiro a outubro de 2019, destacam-se principalmente cinco bairros assim dimensionados: 48 notificações/Triângulo, 22/Santo Antônio, 20/Pacheco, 19/Fátima e 17/Rasa.
Demais ocorrências por bairros: Novo Horizonte/11, São Geraldo, São Pedro, Centro/10 cada, Guarapiranga, Palmeiras/8 cada, Primeiro de Maio,Triângulo Novo, Residencial Fortaleza, Esplanada/7 cada, Palmeirense/6, Vila Oliveira, Vila Alvarenga, Cidade Nova/5 cada, Neném Mosqueira/4, Copacabana, Santo Antônio II/3 cada, Dalvo Bemfeito, Sumaré, Bom Pastor/2 cada, Vale do Ipê, Recanto das Pedras, Ana Florência e Santa Tereza/1 cada.
Na área rural, foram 6: 2 em Santa Helena, 3 em Vau-Açu e 1 no Pontal.
Para o monitoramento da infestação do vetor no Município de Ponte Nova, foi pactuada, juntamente com a Superintendência Regional de Saúde (SRS), a realização de Levantamentos de Índice Rápido do Aedes Aegypti – LIRA e Levantamento de Índice Amostral (LIA), que são métodos de amostragem cujo objetivo principal é a obtenção de indicadores entomológicos de maneira rápida.
No LIRA, realizado em outubro deste ano, o Município apresentou um índice de infestação predial de 0,5%, o que significa baixo risco de infestação. Segundo a Semsa, os agentes de endemias adentraram nas residências selecionadas nos quarteirões sorteados e realizaram inspeção durante a visita domiciliar. Foram identificados e examinados depósitos que reuniriam condições para proliferação do vetor Aedes aegypti, e os com presença de larvas foram removidos, destruídos ou tratados, além de contabilizados.
Veja a relação de alguns bairros e o depósito predominante de larvas: Palmeiras/laje; Santo Antônio II/caixa d’água; São Pedro/tambor; Palmeirense/vaso de planta; Triângulo/caixa d’água; e Triângulo Novo/vaso de planta e tambor.