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Na Bienal do Livro, haverá lançamento da obra “Uma vida bordada em palavras”, ilustrada por Luísa Viveiros, artista radicada em Ponte Nova.
InícioCIDADEProtesto contra projeto habitacional. Secretário de Planejamento defende

Protesto contra projeto habitacional. Secretário de Planejamento defende

 Proprietários de indústrias localizadas no Distrito Industrial/DI de Ponte Nova enviaram oficio à Presidência da Câmara/Ponte Nova em 2/7 solicitando defesa do correto cumprimento da Lei de Uso do Solo e agindo “para impedir a instalação de um condomínio habitacional naquela região (leia aqui).

No entender dos subscritantes, deve-se cassar o alvará municipal, que “atende a um investidor privado”. Afinal, a lei classifica o Alto do CDI como Zona Industrial ou seja: “Área para, predominantemente, se instalarem indústrias até de grande porte, sendo permitidos, no uso institucional, alguns tipos de comércio e serviços e proibido o uso residencial.” Consta no texto: 

“Há também que se considerar o atual dimensionamento de rede viária, rede de esgoto, água e energia elétrica do DI, feitos para atender especificamente as indústrias, e não a um contingente de 384 apartamentos com população aproximada de 1.600 pessoas. Cabe a pergunta: caso seja mantido o empreendimento, quem arcará com os custos de adequação das redes de água, esgoto e energia elétrica?”

Para os empresários, “a coexistência de indústrias e unidades habitacionais é incompatível”. Eles citam o "trânsito de carretas e caminhões, bem como ruídos e odores produzidos por diversos empreendimentos". Os empresários querem “continuar operando de acordo com a Lei de Uso do Solo vigente, sem a necessidade de conviver com casuísmos e custos adicionais de operação”.

Assinaram o documento representantes de: JM Lanternagem e Pintura; Marinho & Monteiro Ltda.; Clemar Soares de Souza ME; Indústria e Comércio de Alimentos Pontenovense; Lux Fibras; Supermercado Guarapiranga; Comercial Guarapiranga; Auto Mecânica São Vicente; Som, Peças e Acessórios; Distribuidora de Bebidas Farid; Plastnova/Artefatos de Plásticos; e Mepe Estruturas e Engenharia.

O outro lado

Perante esta FOLHA, Afonso Mauro (Tim), secretário de Planejamento, argumentou o seguinte:

– A implantação do Minha Casa Minha Vida é feita por investidores privados, mas é política do Governo Federal.

– Nossa Lei de Ocupação, Uso do Solo e Zoneamento permite mudanças excepcionais em dois de seus artigos:

* Segundo o art. 116, a Comissão de Aprovação de Projetos poderá alterar os índices urbanísticos, após análise de caso a caso, quando se tratar de empreendimentos para habitação de interesse social ou em área de ZEIS (Zona Especial de Interesse Social) definidas pelo Plano Local de Habitação de Interesse Social.

* Já o Art. 129 diz que os projetos para fins sociais oriundos do Poder Público Federal, Estadual e Municipal estarão isentos do cumprimento das normas restritivas desta lei.

– Redes de água, energia elétrica e esgoto sanitário competem ao Poder Público prover. Se não tem ou se são insuficientes, há que se investir nisso.

– Sobre o tráfego, efetuou-se relatório de impactos de trânsito, o qual foi devidamente aprovado.

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