Na qualificação dos crimes, o sargento Sétimo, comandante da ação policial, mencionou porte ilegal de arma de fogo e munição, desobediência e ameaças aos militares.
Durante Operação Batida Policial, às 15h50 desse sábado (9/11), equipe militar – composta por nove policiais – deparou com três pessoas em atitude suspeita na rua Desembargador Paula Motta, na Vila Oliveira. O trio correu, mas a PM reteve dois adolescentes – um de 16 e outro de 17 anos – numa porta lateral do estádio daquele bairro.
Um terceiro suspeito pulou o muro do campo e acabou interceptado perto da arquibancada. Trata-se de Deivitt Bento da Cruz, 19 anos, que – assim como os dois menores – mora no bairro Cidade Nova. Segundo a PM, “constantemente o trio é denunciado por envolvimento com o tráfico”.
Conforme o boletim de ocorrência, um menor jogou algo sob um veículo estacionado nas proximidades, como flagrou o cabo Edimar, que resgatou ali garrucha calibre 38 (sem munição). Informou-se que Deivitt correu segurando algo na cintura, mas acabou detido pelo soldado André.
De posse de relato anônimo, via fone 190, de que, antes da chegada da PM, Deivitt teria escondido algo perto de uma árvore, ao lado da arquibancada, o soldado notou algo enterrado ao pé da árvore e nesse local resgatou revólver calibre 32 com três munições.
Segundo o boletim de ocorrência, ao ser conduzido ao Quartel Militar para confecção do flagrante, “Deivitt ameaçou os militares”. A PM repassou o caso à Polícia Civil citando porte ilegal de arma de fogo e munição, desobediência e ameaças, mantendo em sigilo “algumas informações dadas por Deivitt e relacionadas a tráfico de drogas e posse de armas”.
O Conselho Tutelar acompanhou a ocorrência e a condução dos menores à Delegacia de Plantão. Não consta no boletim a versão dada pela posse das duas armas. Nesta Operação, o sargento Sétimo teve a seu lado: sargento Rejane; cabos Edimar, Zanelato, Eduardo e Juliano; e soldados André, Ramon e Hellen.